(Bruno Cantini)
Uma semana ao lado de Diego Simeone, respirando a preparação técnica do Atlético de Madrid, para, coincidentemente, voltar a trabalhar no xará da equipe espanhola. Diego Aguirre fez estágio no time do colega argentino e volta ao futebol brasileiro preparado para provar que técnico estrangeiro pode dar certo por essas bandas. E para tal, um aliado será essencial: a torcida do Atlético.
Na conversa que teve com o presidente Daniel Nepomuceno, Aguirre já foi avisado que a Massa é o maior reforço que ele terá. Mesmo assim, deixou claro que irá atrás de um "grande jogador" para reforçar o elenco. O novo técnico do Galo elogiou o poder da torcida atleticana. Afinal, ele a conheceu nos confrontos das oitavas de final da Libertadores entre Inter e Galo.
"Tive a possibilidade de sentir o que é a torcida do Atlético, maravilhosa, o que faz para o time, apoia e será importante para as conquistas. Espero ter todos juntos, como uma equipe, jogadores e comissão técnica, para, se Deus quiser, na próxima temporada, ter muitas alegrias juntos. Estou à disposição de todos", afirmou o treinador, na entrevista de apresentação.
Aguirre chegou tendo de explicar críticas recebidas no Rio Grande do Sul. Lá, foi condenado por exercer um rodízio entre as equipes, além de ver o preparador físico Fernando Pignatares ser crucificado pelo alto número de lesões. Entretanto, Aguirre disse que foram desculpas para o derrubarem do cargo.
"Rodízio é uma palavra em espanhol que não existe. O que fiz no Campeonato Gaúcho era dar oportunidade aos jogadores em partidas que não eram decisivas. Depois, eles foram muito importantes nos jogos da Libertadores. Então, foi uma decisão da comissão técnica", afirmou.
Para ajudar Pignatares na preparação física do Galo, o presidente Daniel Nepomuceno confirmou a volta de Carlinhos Neves ao clube, mas como um coordenador técnico. Aguirre trouxe mais dois profissionais em sua comissão: os auxiliares Juan José Verzeri e Enrique Carreca.