Após reformulação, Atlético chega renovado para buscar bi continental

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
26/01/2015 às 07:22.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:47
 (Editoria de Arte)

(Editoria de Arte)

Quando o zagueiro Réver ergueu a cobiçada Libertadores em 2013, os 31 atletas inscritos pelo Atlético na maior competição da América tiveram seus nomes imortalizados na história alvinegra. Na memória do torcedor, parece que foi ontem. No entanto, para a terceira participação consecutiva do Galo no torneio, neste ano, o clube terá à disposição somente 11 remanescentes daquela equipe.
 
E a renovação pode ser ainda maior. Enquanto a diretoria atleticana ainda discute a hipótese de novas contratações, o técnico Levir Culpi tem apenas mais três semanas para definir a lista final de 30 jogadores, até 48 horas antes da estreia contra o Colo Colo, no Chile, em 18 de fevereiro.
 
O treinador vem trabalhando com 34 peças na pré-temporada. Com isso, atletas como os laterais Carlos César e Emerson Conceição, os zagueiros Edcarlos e Tiago, o volante Eduardo e o atacante André, entre outros, travam uma disputa interna para tentar se garantir entre os inscritos.
 
Simultaneamente, o clube analisa as possíveis saídas de Guilherme e Jô, bem como eventuais empréstimos de nomes menos badalados. “Nosso elenco está grande. Tem que sair alguém. Alguns vão sair”, reconhece o treinador.
 
E as mudanças vão além do gramado. Nesse intervalo, houve “debandada” também na comissão técnica. Cuca, Cuquinha, Eudes Pedro e Carlinhos Neves trocaram a Cidade do Galo pelo futebol chinês. E, na presidência, Daniel Nepomuceno herdou a cadeira de Alexandre Kalil.
 
Prós e contras
 
Após assumir o time em um momento de instabilidade e “tirar leite de pedra” até coroar 2014 com o título da Copa do Brasil, Levir tem agora a oportunidade de iniciar um trabalho com planejamento, bom ambiente e moral elevado.

Porém, ainda terá de solucionar a perda de Diego Tardelli, principal nome do time. Para isso, conta com a chegada de Lucas Pratto, grande contratação para 2015. Como os dois têm estilos diferentes, o treinador terá de remontar o esquema ofensivo.
 
O “desmanche”, no entanto, abriu espaço para figuras hoje fundamentais, como Luan, reserva na campanha da Libertadores, e Dátolo, contratado pouco após a conquista.

Além disso, Levir tratou com naturalidade as vendas de Tardelli e Réver, dando prova de confiança nos jovens Carlos e Jemerson.
 
Na lateral-esquerda e no meio de campo, a situação é até mais confortável: o jovem Douglas Santos resolveu a longa carência na ala, e Rafael Carioca vem dando mais qualidade à saída de bola entre os volantes.

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