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O Atlético pode virar mais uma vez réu no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Isso porque o procurador-geral da entidade, Paulo Schmitt, promete analisar as imagens do duelo contra o Fluminense, disputado no último domingo (21), no Independência, quando a torcida alvinegra levou imagens de protesto contra o órgão e a CBF. A assessoria do Galo, entretanto, afirma que o ato foi uma manifestação das arquibancadas, sem envolvimento de qualquer membro do clube.
Quem estava no estádio pôde acompanhar um mosaico com as letras da CBF de cabeça para baixo, que foram envolvidas com as cores do Fluminense. Além disso, cartazes com montagens do escudo da entidade formando a palavra "CBFlu" e com a logomarca do STJD foram exibidos. Os protestos podem ser enquadradas no inciso IV do artigo 13-A do Estatuto do Torcedor, que diz: "Não portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, inclusive de caráter racista ou xenófobo''. Caso seja punido, o clube pode pegar multa de R$ 100 e R$ 100 mil.
Esse não será um caso isolado no Brasileirão. No início do mês, torcedores do Náutico levantaram na arquibancada uma faixa protestando contra o nível da arbitragem brasileira, com os dizeres “não irão nos derrubar no apito”. Na data, a faixa incomodou o árbitro Leandro Vuaden, que não quis dar início a partida enquanto a mesma não fosse retirada.