Lance de possível pênalti aconteceu logo aos dois minutos de jogo (Pedro Souza/Atlético)
O Atlético ficou apenas no empate sem gols contra o Ceará no último domingo, no Mineirão. Logo aos dois minutos da partida, o árbitro foi chamado ao VAR para um lance de possível pênalti para o Galo, mas, no entanto, entendeu como lance normal e mandou o jogo seguir. O Atlético reclamou da decisão junto à CBF.
No vídeo com o áudio da cabine do VAR divulgado pela CBF, o árbitro é chamado após a bola tocar no cotovelo de Bruno Pacheco em tentativa de cruzamento. A alegação da cabine do VAR é de que o jogador “abre o braço e atinge a bola aumentando seu espaço corporal”. Ao chegar à beira do campo para ver o lance, Flávio Rodrigues de Souza, árbitro da partida, analisa a situação de diferentes ângulos e velocidades, mas chega a conclusão que: “apesar de pegar no cotovelo, está um pouco aberto, mas ele vira de lado e esse braço ele está tomando cuidado”, além de constatar que o lance aconteceu em “espaço curto e com velocidade”, e não marcou o pênalti.
O diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, reclamou do lance e da conduta do árbitro e confirmou que o clube enviou ofício para a CBF com reclamação sobre o ocorrido: “Nós estamos entrando com ofício pedindo a manifestação da comissão de arbitragem, pedindo que se manifestem. Por que em lances iguais, em outros jogos e para outras equipes, é assinalado o pênalti e para o Galo não?”, afirmou em entrevista à Band.
O presidente do Galo, Sérgio Coelho, afirmou ao ge que o árbitro bancou uma decisão “equivocada e escandalosa” ao não marcar o pênalti que ele entendeu como “claríssimo”. O presidente atleticano falou até em “desânimo” com essas situações de erros contra o Galo, que ele vê como recorrentes mesmo já tendo conversado e enviado outros ofícios para a CBF a respeito.
Em 7° lugar, o Atlético perdeu a chance de voltar ao G6 com o empate, mas encurtou a distância para o Athletico Paranaense (6° colocado) para um ponto, mas viu o América diminuir a diferença para ele, que agora é de dois pontos.
Leia mais