(Reprodução/TV Galo)
Com a participação de jogadores profissionais e das categorias de base, o Atlético reforçou, nesta quinta-feira (1), a campanha contra o uso de linhas cortantes. A campanha "Pipa Sim! Linha Chilena Não" chama a atenção para os riscos das linhas com cerol, chilena ou encerada.
Até quarta-feira (31), antes mesmo do início da temporada de ventos – que vai de agosto a novembro –, o Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII tinha atendido 23 vítimas de ferimentos provocados por cerol ou linha chilena.
No dia 24 de julho, por exemplo, o adolescente Gabriel Lucas Alves, de 15 anos, voltava de um treino de futebol, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e foi vítima de um acidente causado por linha chilena, presa a um veículo. O garoto teve um corte profundo na perna esquerda, que teve de ser amputada.
Atlético também enfrenta esse problema na Cidade do Galo. Cercado por áreas para a prática de empinar pipa, o CT alvinegro é destino frequente de linhas cortantes.
"O Atlético apoia essa campanha para que outros sonhos não sejam interrompidos, como infelizmente ocorreu no caso do Gabriel. Então, esse trabalho de conscientização é muito importante", destacou Júnior Chávare.
Confira o vídeo da campanha Pipa Sim! Linha Chilena Não
Linha Segura
O Hoje em Dia também abraça a causa. O jornal lançou nesta quinta-feira a campanha “Linha Segura”, de conscientização e mobilização para evitar que o cerol destrua vidas e sonhos.
Desde 2002, a utilização e a venda das linhas cortantes é proibida por lei. Quem for flagrado cometendo a irregularidade está sujeito a multas que variam de R$100 a R$1.500. Se o uso resultar em prejuízos patrimoniais, ferimentos ou morte, o infrator pode parar atrás das grades.
Principal medida para evitar novas tragédias, a denúncia do uso ou comércio do material cortante pode ser feita de forma anônima, pelo telefone 181.
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