Atlético volta ao topo em decisão equilibrada no clássico

Alexandre Simões - Do Hoje em Dia
17/01/2013 às 07:17.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:42
 (Marcelo Prates/Arquivo Hoje em Dia)

(Marcelo Prates/Arquivo Hoje em Dia)

Depois de oito anos da última final entre eles, que havia acontecido em 1977, Atlético e Cruzeiro voltaram a decidir o Campeonato Mineiro em 1985. O Galo, que tinha sido hexacampeão estadual entre 1978 e 1983, tentava recuperar o título, perdido para o rival em 1984.

A diferença técnica entre os dois times era muito grande, com o Atlético sendo superior e provando isso em campo. Dos 11 clássicos disputados em 1985, um recorde que só tinha ocorrido em 1979, o Galo venceu quatro, seis terminaram empatados e apenas uma vitória cruzeirense foi registrada. No Estadual, foram nove confrontos, com três vitórias atleticanas e seis empates. Mas as três partidas que decidiram a competição naquele ano foram marcadas pelo equilíbrio.

O primeiro jogo, em 8 de dezembro, foi o pior de todos. Um 0 a 0 chato, de poucas emoções, que espantou o público da segunda partida, três dias depois, que teve apenas 24.692 pagantes, embora o vencedor pudesse fazer a festa do título.

Emoção

O segundo confronto foi emocionante, com o Cruzeiro saindo na frente, com Carlinhos Sabiá, o Galo virando, com gols de Batista e Paulo Isidoro, este aos 39 do segundo tempo, e Mirandinha decretando a igualdade a dois minutos do final.

Do dia 15 de dezembro não passava, e o campeão mineiro da temporada seria conhecido, nem que fosse nos pênaltis. Mas, na prorrogação, depois de 0 a 0 no tempo normal, com um gol do centroavante Paulinho Kiss, o Galo recuperou a taça, diante de quase 90 mil pessoas que lotavam o Mineirão.

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