(Pedro Souza / Atlético)
O técnico Eduardo Coudet ressaltou a importância de rodar o elenco durante o Campeonato Mineiro, principalmente para dar “minutagem a jogadores que não vinham jogando tanto, ou que nem tinham jogado”, como foi o caso do meio-campista Nathan. O jogador, que foi reintegrado ao grupo após ser dado como disponível ao mercado, foi titular na vitória sobre o Patrocinense, neste sábado (18), no Independência.
Para Coudet, com todos tendo espaço, fica mais fácil “avaliar e testar o comportamento de cada jogador”, porque vai começar a longa jornada de jogos do primeiro semestre da temporada. O Galo já viaja no domingo (19) para a Venezuela, para encarar o Carabobo, na quarta-feira (22), às 21h30, em partida de ida da segunda fase da Libertadores.
Esse também foi um dos motivos para preservar o artilheiro Hulk durante boa parte do jogo contra o Patrocinense, mesmo com a torcida gritando a todo instante para El Chacho colocá-lo em campo.
“Assim que a torcida pedia, tínhamos que ser o que transmitia tranquilidade, porque temos um jogo muito importante agora e uma viagem muito longa”, disse o treinador que brincou dizendo que fez gestos para o torcedor ter calma para ver Hulk no duelo.
Mesmo tendo o artilheiro do Mineiro na equipe, o treinador acredita que precisa ajustar um pouco mais o arremate final do time. Coudet tem a certeza que os jogadores estão “construindo boas situações para a finalização”, mas podem melhorar ainda mais nas conclusões. Diferente do setor defensivo, que acredita ter melhorado com relação aos últimos jogos.
“Se olhar para trás, tínhamos muita pouca transição defensiva, esse é o erro que trabalhamos para sempre buscar o gol e poder proteger nosso goleiro. Então o importante é que foram poucas jogadas oferecidas (ao Patrocinense), a maioria foi de bola parada. Não me lembro do Éverson sendo exigido, além disso” falou o treinador.
Para ter o equilíbrio desejado entre os setores, El Chacho ressaltou a importância dos novos reforços para o elenco, principalmente do lateral-direito Saravia, que já trabalhou com o comandante. Dessa forma, a improvisação do meio-campista Edenílson, que fez questão de elogiar “pelo sacrifício pelo grupo”, passa a ser menos necessária.
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