Cuca volta ao Galo ainda sem assinar contrato, mas com objetivo: 'não tem conquista sem sacrifício'
Cuca voltou ao Galo após sete meses longe do futebol (Reprodução/Galo TV)
O técnico Cuca foi reapresentado no Atlético após sete meses fora do clube. Ele chega após a saída de Turco Mohamed, que o substituiu no início da temporada. Cuca afirmou que atendeu a um chamado da diretoria do Galo e que o conhecimento do grupo vai ajudar na recuperação do time até o fim do ano.
"Agora é pôr em prática tudo que imagino que tem que por aqui. Tenho um conhecimento bastante grande do grupo, não conheço meia dúzia que chegaram. A grande maioria a gente conhece, corpo técnico, funcionários... temos um ganho, né? Não precisar ter um conhecimento da casa, a gente já conhece de longa data todo pessoal", afirmou Cuca.
O treinador explicou os motivos para aceitar a proposta da diretoria atleticana para voltar ao clube. Cuca destacou que ainda nem assinou contrato e evitou falar de futuro. Por enquanto, o vínculo do técnico é até o fim desta temporada.
"Eu nem assinei (o contrato) e não tô preocupado com isso aí. Não é a razão que eu vim pra cá. Recebi um chamado do Rodrigo, dos diretores e não tive como negar. Se eu falasse não no momento desse que o Atlético precisa de mim, acho que não seria justo com eles que tanto fizeram por mim, não só pelos diretores mas principalmente o Clube Atlético Mineiro fez por mim em toda nossa trajetória. Nossa história é muito grande, muito bonita", ressaltou.
"Eu venho para tentar contribuir da melhor maneira. É o meu pensamento. Não é ano que vem, nem nada, são nesses três meses e meio que faltam para acabar o ano. Buscar o máximo da concentração e desempenho individual que certamente vai virar em coletivo, se cada um entregar seu máximo a gente vai conseguir um bom rendimento e é isso que a gente aguarda com a confiança que tem nesse grupo", concluiu Cuca.
Campeão do Brasileiro e da Copa do Brasil no ano passado, o técnico destacou que vai em busca de mais títulos em 2022. Ele explicou o que pretende fazer com o pouco tempo de treinamentos.
"Nós temos um turno pela frente, são 19 jogos do Brasileiro e Deus queira que mais cinco da libertadores, são 24 jogos em praticamente 100 dias, dá uma média de 4, 4 dias e meio. Nosso elenco é forte, ainda mais forte que ano passado. É trabalhar. Não tem outro ingrediente que não seja o trabalho, sacrifício. Você não tem conquista sem sacrifício. Entregar o máximo cada treinamento. Poder por em prática em jogos, que todos vão ter, dependerá exclusivamente de cada um para ser autoescalarem. Lógico que vai partir de um onze que o treinador põe. No dia a dia, se tiverem alguns que tiverem melhor no desempenho do dia, dos treinamentos, irão jogar", detalhou.
"Eu sozinho não faço nada. Eu tenho a confiança no grupo de jogadores, por isso vim, porque conheço o que eles podem entregar. Ano passado quando eu saí falei que não tinha mais o que tirar do grupo porque eles me deram tudo que podiam e eu dei a eles tudo. Agora é hora de tentar novamente conquistar tudo o que eles tem e doar meu máximo também. Pensar jogo a jogo, treino a treino. É muito rápido, pouco mais de três meses. O campeonato acaba dia 13 de novembro, a Libertadores acaba 30 de outubro. É muito rápido e temos que buscar nosso melhor. É buscar o melhor de cada um, cada um entender o que pode fazer é dar o seu melhor. Se Deus quiser vamos conseguir ter êxito mais uma vez."
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