(Bruno Cantini / Divulgação Atlético)
O ano de 2014 foi de grande aproveitamento para o meia Dátolo. Após chegar ao Atlético em 2013, atuar em 11 partidas e fazer apenas um gol, a virada do ano significou para o jogador uma grande mudança na sua relação com o clube. Neste ano, ele foi um dos mais eficientes do time, dando 18 assistências e marcando sete gols – um deles, inclusive, na final da Copa do Brasil contra o arquirrival Cruzeiro. “Esse foi o momento máximo da carreira pra mim como jogador”, explicou o meia argentino em entrevista à rádio Itatiaia, colocando a Copa do Brasil acima de títulos como a conquista da Libertadores de 2007, quando atuava pelo Boca Juniors. “Lembrei quando era garoto, que não tinha nada para comprar a chuteira. Momentos que foram difíceis na minha vida, faltavam recursos. O jogador na América do Sul sofre muitas vezes. Minha família não era pobre, mas não tinha condições de me dar chuteiras novas sempre”, recordou o jogador. Sobre a grande fase vivida no Galo, Dátolo atribuiu as conquistas do clube à gestão de Alexandre Kalil. “Quando conheci Alexandre já vi um cara ganhador e vencedor. Já vi que era vencedor. Tive uma boa primeira impressão. Eu vi nele um cara vencedor que não fica apenas falando. O trabalho dele foi magnifico. Com ele o Atlético ganhou tudo. Ele é vencedor”, disse. “Não só Kalil, Maluf (Eduardo Maluf, diretor de futebol), Carlos Alberto (Isidoro, gerente de futebol). São todos vencedores. Fazem com que nosso trabalho seja mais fácil. Todo mundo que trabalha aqui é vencedor”, emendou Dátolo. Após um ano de grandes conquistas, como a Recopa Sul-americana e a Copa do Brasil, o Atlético já se prepara para disputar a Libertadores em 2015. De olho na segunda conquista da competição, o meia avaliou o grupo do Galo como difícil, mas mantém o otimismo. “As viagens um pouco longas, mas será uma Libertadores muito disputada, enfrentaremos muitos times com nome. Tomara que o Atlético seja campeão de novo”, encerrou o jogador.