(Bruno Cantini/ Atlético)
O clássico entre Cruzeiro e Atlético realizado nessa quinta-feira (11), no Mineirão, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil, teve um fato incomum. Mesmo com disputas acirradas, o árbitro da partida, Raphael Claus, de São Paulo, não mostrou nenhum cartão durante o duelo.
O técnico Mano Menezes brincou com a situação anormal quando se trata do clássico mineiro. “Nem eu tomei cartão, né”, comentou o treinador da Raposa.
“Como o futebol é um conjunto, acho que os atletas devem ser parabenizados, tivemos poucos enroscos. Acima de tudo, o árbitro do jogo, que respeitou muito todo mundo. Acho isso elogiável. Quando o árbitro tem qualidade, como o Claus tem, e ele respeita todos os envolvidos do jogo, ele dá tranquilidade ao jogo”, completou.
A última vez que isso aconteceu foi no dia 6 de junho de 2015, em partida válida pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. O árbitro Marcelo de Lima Henrique, que na época apitava pela Federação Pernambucana de Futebol, não puniu nenhum jogador com cartão na partida que terminou com vitória cruzeirense por 3 a 1, no Independência. Ocorreram 18 clássicos entre o duelo de quatro anos atrás e a partida dessa quinta-feira no Gigante da Pampulha. Reprodução/ Súmula CBF
Victor, Patric e Luan, do Atlético, e Fábio, do Cruzeiro, também estiveram na partida de quatro anos atrás.
Festival de cartões
Raphael Clauss apitou um clássico bem diferente em 2015, no Independência. No jogo que terminou empatado em 1 a 1, pela ida semifinal do Campeonato Mineiro, o árbitro mostrou dez cartões amarelos e um vermelho (para Léo Silva, do Atlético). Com menos de 15 minutos de partida, Clauss já tinha amarelado quatro jogadores – dois de cada time.