(Bruno Cantini)
Atlético x Flamengo sempre teve um desequilíbrio para o Rubro-Negro. Contudo, o atual elenco do Galo, que já exorcizou as eliminações traumáticas para o Corinthians ao longo da história, pretende encerrar mais uma vez o azar do alvinegro contra o Fla, na semifinal da Copa do Brasil, às 22h, desta quarta-feira.
Para o goleiro Victor, relembrar a história da década de 1980 antes do duelo entre mineiros e cariocas não vai entrar em campo nesta quarta-feira, pela ida das semifinais da Copa do Brasil.
"Tabus existe para serem quebrados, estatística não entra em campo. Temos que fazer nossa própria história. Adversário durissimo, que joga com apoio de sua torcida. Mas temos que jogar futebol, jogar para vencer", ressaltou o camisa 1.
Já o atacante Luan brincou ao dizer que não viveu a época em que Fla x Galo era o clássico mais esperado do futebol brasileiro e que, assim como foi no confronto diante do Corinthians, ele e os companheiros estão determinados a quebrar mais uma escrita.
"Não minha época, nem era nascido ainda. Mas essa história tem que terminar como terminou contra o Corinthians. Estamos focados neste título inédito, trazer este título para o clube. Vamos todos bem, não podemos errar contra o Flamengo, equipe de tradição. será um jogo difícil, mas podemos trazer um grande resultado".
Atlético e Flamengo já fizeram seis confrontos em mata-mata decisivos. O primeiro foi na final do Brasileirão de 1980, com vitória do Fla por critérios de desempate. No ano seguinte, o jogo da "nega" no Serra Dourada terminuo com cinco jogadores do Galo expulsos e placar de 1 a 0 para o Urubu após o encerramento da partida. Telê Santana voltou ao Atlético em 1987 e, depois de uma campanha perfeita na primeira fase, ficou pelo caminho na semifinal diante do Flamengo, com show de Renato Gaúcho no Mineirão.
A última vez que se encontraram foi na Copa do Brasil de 2006, quando o Fla foi campeão e eliminou o Atlético com 4 a 1 no Maracanã e 0 a 0 no Mineirão. A única vez que o Galo se deu bem foi no Brasileirão de 1986. Com Sócrates no comando, o Fla sucumbiu no Gigante da Pampulha. Nelinho, de pênalti classifcou o Galo para as quartas de final daquela edição, após um 1 a 1 no Maracanã.