Rodrigo Caetano foi procurado pelo clube paulista no início da janela de transferências
(Pedro Souza / Atlético)
Considerado, por muitos, peça fundamental nas últimas boas campanhas do time, o diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, revelou, nesta sexta-feira (29) ter ficado "balançado" com uma proposta recebida para trabalhar no Corinthians. E citou os motivos que o fizeram permanecer no Galo.
“Eu tive, realmente, uma consulta pelo presidente Augusto Melo e pelo Rubão [Rubens Gomes, diretor de futebol] também. Obviamente, deixa qualquer profissional balançado. É um dos maiores clubes do mundo. Mas tenho contrato com o Galo. Por mais que não tenha multa rescisória a partir de janeiro, tem toda uma questão minha envolvida com Belo Horizonte e com o Galo, as pessoas que assumiram a gestão do Galo. O presidente também. Minha opção foi pela continuidade do contrato nesse momento”, afirmou Caetano, em entrevista ao canal Sportv.
O diretor era tratado como “plano A” de Augusto Melo, novo presidente do Corinthians. Sem Caetano, o Timão ainda procura por um nome para assumir o cargo de diretor de futebol.
Apesar de ter recusado a proposta, o dirigente do Atlético deixou claro que não se trata de uma porta fechada para o futuro.
“Mesmo com essas conversas, nunca me afastei do planejamento do Galo para 2024, esse é meu compromisso profissional e moral. Enfim, foi por isso, uma questão contratual e pessoal. Lamento hoje não poder dar esse novo passo, mas me sinto extremamente valorizado, honrado, reconhecido e acarinhado pelo Galo, pela torcida, imprensa, funcionários. Por tudo isso, optei por seguir no Galo e em Belo Horizonte”, ressaltou o diretor.
Em sequência, Caetano foi questionado por que lamentava a falta de acordo com o time paulista. Ele revelou que além das questões contratuais, existem questões pessoais que o impedem de deixar o Galo neste momento.
“Lamento que o convite veio em um momento em que nem podia pensar nessa hipótese. As oportunidades podem surgir agora ou lá na frente, além da questão contratual, tem uma questão pessoal. Deixei claro para eles e para o Galo. Quem sabe lá na frente, numa outra situação, seja possível, mas hoje teve a questão contratual e pessoal minha que indicaram que o melhor caminho era dar continuidade no meu trabalho”, concluiu Caetano.
*Estagiário sob supervisão de Valeska Amorim