Eduardo Maluf garante que Jô retorna ao Atlético nesta quinta-feira

Alberto Ribeiro - Hoje em Dia
07/08/2014 às 07:57.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:41
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

O dia é de decisão para Jô. O atacante do Galo é aguardado nesta quinta-feira (7), em Belo Horizonte, em companhia do seu empresário, para uma reunião com a diretoria do Atlético. Em pauta, a definição do futuro do atleta no clube alvinegro.

O polêmico centroavante, parceiro do meia Ronaldinho dentro e fora de campo, foi cortado da relação de atletas para a partida contra a Chapecoense, disputada nessa quarta-feira (6), por não ter comparecido à atividade da última segunda-feira, na Cidade do Galo. Desde então, Jô está “desaparecido” e segue incomunicável.

A indisciplina pesou no bolso do camisa 7. Ele foi multado em 40% dos vencimentos por ter faltado ao treinamento.

Jô passou os últimos dias no Rio de Janeiro, resolvendo assuntos particulares. Segundo a imprensa carioca, o jogador está vivendo uma crise no casamento.

A esposa do atleta, com quem ele é casado há oito anos e teve uma filha recentemente, teria descoberto que Jô é pai de uma criança fora do casamento. Seria o terceiro filho do atacante em relações extraconjugais.

Nos bastidores, comenta-se ainda que o centroavante não estaria satisfeito com a cúpula atleticana, que teria impedido uma possível transferência dele para o Borussia Dortmund, da Alemanha, antes da Copa do Mundo.

Valorização

A diretoria preta e branca apostava em uma boa participação de Jô no Mundial disputado no Brasil, o que contribuiria para valorizá-lo ainda mais. Porém, o péssimo desempenho do jogador esfriou o negócio.

O Wolfsburg, da Alemanha, e o Napoli, da Itália, que também tinham interesse no camisa 7 alvinegro, seguiram o mesmo caminho do Borussia e recuaram.

Outro fato comentado nos bastidores é um possível interesse do Corinthians. Jô teria recebido uma sondagem para se transferir para o Timão, clube que o revelou. Contudo, nenhuma proposta oficial foi feita ao Atlético.

Como jogou apenas cinco partidas no Campeonato Brasileiro, ele pode atuar em outro time na Séria A, já que o limite imposto pela CBF é de seis jogos.

Jejum

Para agravar ainda mais a crise, Jô vive uma seca de gols. A última vez que o atacante balançou a rede foi na vitória do Atlético sobre o Zamora, da Venezuela, por 1 a 0, pela Copa da Libertadores, no dia 10 de abril. Ele vem sendo constantemente substituído pelo técnico Levir Culpi.

“Foi surpresa para todo mundo. Ninguém esperava e ninguém sabe o que está acontecendo. Quem tem de resolver é a diretoria. Na hora que passar para o campo é comigo”, ressalta Levir, referindo-se ao sumiço de seu centroavante.

Passado o confronto contra a Chapecoense, o treinador foca sua atenção no duelo com o Palmeiras, domingo, às 18h30, no Independência, pela 14ª rodada do Brasileirão.
 

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