(Atlético)
O presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, foi o convidado da manhã desta terça-feira (6) do programa 98 Esportes, da 98FM. O mandatário alvinegro tratou de diversos assuntos de interesse da torcida atleticana, como a renovação de Levir Culpi, o retorno de Ronaldinho Gaúcho, reforços e o novo estádio atleticano.
Vale lembrar que o time ainda briga pelo título de Campenato brasileiro em 2015. Com 56 pontos, o Galo está a apenas cinco pontos do líder Corinthians. Com isso, o clube projeta disputar novamente a Libertadores no ano seguinte, sua quarta participação consecutiva no torneio continental.
Confira, abaixo, os principais pontos da entrevista e ouça o áudio na íntegra
Ronaldinho Gaúcho
Cria-se uma expectativa quando o assunto é Ronaldinho. Ele realmente ama o Atlético. No vestiário depois da partida contra o Fluminense, ele nos recebeu muito bem, brincou conosco. Mas o planejamento que a gente está fazendo é outro, o nosso trabalho é muito voltado para os reforços pontuais, em um trabalho com o técnico e com o Maluf. E quem dera se a gente pudesse contar com as pessoas que a gente gosta, com os nossos ídolos. Mas o momento é outro
Reforços
A gente precisa de três reforços para o ano que vem. Quando eu assumi o Atlético no ano passado, eu falei que a gente queria dois ou três, mas acabou que contratamos mais. Nós temos um elenco que o contrato em vigência menor é de 2018. Temos alguns jogadores para renovar, mas a base do time está assegurada. Não paramos de avaliar em nenhum momento os jogadores da América do Sul, as promessas do Brasil, o que a gente tem que fazer é errar menos. Contratar jogadores para disputar vaga e segurar por mais tempo. Perdemos alguns jogadores importantes, mas mantivemos o grupo.
Estádio e a ampliação do Independência
Ideal é a casa própria, que você arrecade 60%, 70%. Hoje, o Atlético deixa 50% da receita para trás. Acho que o Independência é uma casa que o atleticano gostou, identificou, que nós conseguimos erguer o clube. Mas a ampliação precisa de um projeto, tem um custo alto. Estamos com dois projetos, um móvel e a construção. Já em relação ao nosso estádio, o projeto está caminhando da mesma maneira na prefeitura, projeto terá que ser votado pelos vereadores, tem um caminho burocrático. Mas a realidade do ano passado era outra. Eu tinha uma perspectiva de conseguir investidores. Hoje, com a economia que está, você não encontra ninguém querendo investir no país. É um equipamento de R$ 500 milhões, R$ 550 milhões, que é viável, quem investir terá o retorno em 30 anos, o problema é que economicamente a pessoa não tem coragem de investir. Mas o projeto não está parado de forma nenhuma, estamos em busca de outros parceiros. E o que eu não abro mão é dos 45 mil lugares. Quem abriu mão de lugares, caso de Corinthians e Grêmio, tem que pagar banco. Agora, demora. Mas time grande tem que ter estádio.