Victor; Michel, Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Josué, Pierre, Diego Tardelli e Ronaldinho Gaúcho; Bernard e Jô. Estes nomes poderão constar em livros de história e viver eternamente dentro dos corações e da memória de milhões de apaixonados torcedores alvinegros como o time que entrou em campo para conquistar o título mais importante dos 105 anos do Atlético. Nenhum dos milhares de jogos já disputados pelo Galo será tão expressivo como o de hoje, às 21h50, contra o Olimpia, na final da Libertadores. O alvinegro nunca esteve tão perto de alcançar o céu. No semblante dos jogadores, a esperança de reverter o placar de 2 a 0 para os paraguaios na partida de ida, no Paraguai. E essa confiança tem fundamento. Não só pelo fato de o time ter superado todas as barreiras até aqui. Tudo parece estar conspirando a favor dos comandados de Cuca. A defesa milagrosa com o pé esquerdo do goleiro Victor, aos 47 do segundo tempo, contra o Tijuana, pelas quartas de final, e a emocionante partida contra o Newell’s, decidida nos pênaltis, na semifinal, servem de combustível para o jogão desta noite. Na Cidade do Galo ontem, um batalhão de gente, entre repórteres, fotógrafos, cinegrafistas e familiares dos jogadores, acompanhavam o passo a passo dos jogadores. Até o presidente Alexandre Kalil ficou impressionado com a multidão. Com o celular, atento à entrevista do astro Ronaldinho Gaúcho, ele registrava pelo celular todos os momentos. Para quebrar a tensão, Cuca comandou um descontraído rachão. E o técnico do Galo roubou a cena ao participar da atividade e marcar dois gols, decretando a vitória do seu time, por 8 a 5. “O Cuca foi muito bem mesmo, mas ainda tem que correr atrás, porque meu time ainda está em vantagem nos duelos ao longo do ano”, brinca o volante Pierre. “A gente procura fazer um dia de descontração. A ideia é procurar brincar bastante, relaxar e esquecer a seriedade da partida”, compactua Ronaldinho. Família A presença da família também ajudou a amenizar o nervosismo natural dos jogadores. O zagueiro Réver, o volante Josué e o lateral Júnior César brincaram com os filhos no campo. Bernard, Diego Tardelli e Victor entraram no clima de descontração com as crianças. Afinal, a ansiedade pelo duelo é muito grande. “A gente, claro que pela importância da partida, não vê a hora de chegar o momento do jogo. A ansiedade aumenta a cada instante. Temos que ter tranquilidade e paciência para impor nosso ritmo de jogo e ter fé e confiança para chegar ao nosso objetivo que é ser campeão”, analisa o volante Pierre. Bola parada Ao final da atividade, os jogadores do Galo treinaram cobranças de falta e de pênaltis, pois a final poderá ser decidida na marca da cal. Michel deve assumir a vaga do suspenso Marcos Rocha. Na esquerda, Júnior César entra no lugar de Richarlyson. Não será surpresa se Leandro Donizete aparecer entre os 11 titulares.