(Foto: Pedro Souza / Atlético)
O goleiro Everson completou 100 jogos vestindo a camisa do Atlético, no duelo da última terça-feira (15), contra o Athletic, que terminou em 1 a 0 para o Galo. Nesta quarta, o jogador recebeu uma homenagem do clube e resumiu sua trajetória no Alvinegro em três palavras: “trabalho, resiliência e respeito”.
“Uma marca importante dentro de uma equipe gigantesca como o Atlético. Dentro dessa marca individual, são três títulos. Resumo essa passagem de quase um ano e meio de Atlético em trabalho resiliência e respeito. Respeito aos meus companheiros. Quando cheguei aqui fui super respeitado e aceito. Resiliência por ter passado por momentos conturbados e nunca ter abaixado a cabeça”, declarou o jogador.
Entre os cem jogos vivididos por Everson, ele destaca a partida contra o Boca Juniors, que aconteceu no dia 20 de julho de 2021, pelas oitavas de final da Libertadores. Nesta ocasião, a disputa foi para os pênaltis e o Atlético venceu por 3 a 1.
“Sem dúvida, eu separo como mais especial a disputa de pênaltis contra o Boca Juniors, em um mata-mata de Libertadores onde eu pude ser uma peça chave e fazer duas defesas. Pude consolidar a cobrança de pênalti, marcando gol. Aquele momento foi especial e separo como uma virada de chave. Depois daquele momento tudo começou a conspirar a meu favor no trabalho. Mesmo não tendo torcida, separo como jogo mais especial com a camisa do Atlético”, disse o arqueiro, que está no Galo desde 2020.
Mesmo já tendo vivido grandes momentos com a camisa alvinegra, Everson ainda planeja realizar mais: “venho batendo metas não só coletivas, mas individuais. Uma coisa leva a outra. Com certeza, hoje um título especial que eu separo para buscar com a camisa do Atlético, é a Libertadores. Ano passado a gente bateu na trave e espero que a gente possa trabalhar melhor esse ano. É um objetivo individual e coletivo, sem deixar de lado o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil, que são campeonatos valiosos”.
Elogiado pelo bom trabalho com os pés e saída de bola, Everson fez análises sobre essa qualidade e relembrou o ex-técnico do Atlético, Jorge Sampaoli, que acreditou nesse seu diferencial.
"Muito do meu trabalho com os pés, foi graças ao futebol de salão e por ter feito a base no São Paulo. Pude ir aprimorando muito, eu vi que isso seria uma valência para o futebol, quando o Sampaoli veio para o Brasil e pediu minha contratação para o Atlético. Não tem como não ser agradecido a ele por ter me colocado no Atlético, isso com certeza valorizou muito meu trabalho, esse jogo com os pés, para que eu pudesse estar embutido dentro do futebol moderno. Hoje, é o que se pede dentro do futebol mundial, brasileiro. Um goleiro que sabe jogar com os pés e ajudar a equipe na construção ofensiva e também na cobertura defensiva é muito importante. Sou agradecido às pessoas que me ajudaram nesse processo”.
Supercopa
Sem deixar de tocar no assunto mais falado envolvendo o Galo ultimamente, Everson fez projeções para a Supercopa, que será disputada contra o Flamengo, neste domingo (20), às 16h (de Brasília), na Arena Pantanal, em Cuiabá. Segundo ele, todas as possibilidades estão sendo estudadas para que o Atlético saia com o prêmio, inclusive se a decisão do campeão vier na disputa de pênaltis.
“A gente vem acompanhado nosso adversário na final. Acompanhamos todas as situações e com certeza estaremos avaliando os possíveis batedores de pênaltis do Flamengo. A gente estuda todas as situações. A gente sabe que além de todo estudo, tem a situação e como o goleiro se sente. Cabe a mim trabalhar e estar preparado para se caso houver essa decisão nos pênaltis, vou estar ali mais uma vez fazendo a defesa e ajudando a equipe. Mas se a gente conseguir trabalhar e ter a capacidade de conseguir a vitória nos 90 minutos, com certeza será menos sofrimento a menos para o torcedor”.
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