Ex-atleticano Muriqui sonha em final com o Galo no Mundial

Felipe Torres - Hoje em Dia
20/11/2013 às 09:00.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:15
 (Guangzhou/Site Oficial)

(Guangzhou/Site Oficial)

A trajetória no Atlético foi curta. Muriqui desembarcou na Cidade do Galo em janeiro de 2010. Cinco meses depois, arrumava as malas rumo à China. Mas, na bagagem, o atacante não levou somente o título do Campeonato Mineiro. A identificação e o carinho junto à Massa também o acompanharam ao Oriente.

Chegou o momento de o jogador tentar retribuir e dar um grande presente aos torcedores alvinegros. Muriqui poderá ajudar o Guangzhou Evergrande a “facilitar” o caminho do Galo durante o Mundial de Clubes da Fifa, no Marrocos.
O time chinês, vencedor da Liga dos Campeões da Ásia, pegará o Bayern de Munique, da Alemanha, na semifinal, caso derrote o Al Ahly, do Egito, dia 14, em Agadir, pelas quartas de final.

O brasileiro sabe que despachar os bávaros é uma missão quase impossível. Porém, não esconde que o feito teria um sabor bem especial.

“Seria um sonho bater o Bayern e encontrar o Atlético na decisão, em Marrakesh. As chances são mínimas, mas se acharmos um gol, o cenário muda por completo. Futebol é sempre futebol”, declara, em entrevista ao Hoje Em Dia.
Sendo assim, superar os egípcios e ficar frente a frente com os alemães tornaram-se as metas dos comandados de Marcello Lippi, técnico tetracampeão do mundo com a Itália, em 2006.

Para isso, o Guangzhou aposta na força do conjunto. Além de Muriqui, o clube conta com o argentino Conca, que já acertou seu retorno ao Fluminense, e o ex-botafoguense Elkesson.

“Todos os jogadores estão empolgados com a disputa do Mundial de Clubes”, afirma. O elenco também possui muitos atletas da seleção chinesa. “O crescimento do futebol foi considerável aqui em 2013”, completa.

Vale lembrar que Atlético e Guangzhou também correm o risco se cruzarem numa eventual disputa de terceiro lugar.

Ídolo no Oriente

Há três anos e meio na China, Muriqui, de 27 anos, caiu nas graças dos torcedores locais. É um ídolo. Portanto, projeta cumprir seu contrato, que tem mais duas temporadas de duração.

“Encerrado o vínculo, penso em retornar ao meu país. Sinto saudades dos amigos e, dentro de campo, do calor da torcida”, revela.

No Brasil, Muriqui defendeu o Madureira, Vasco, Avaí, entre outros clubes. Pelo Atlético, disputou 32 partidas e fez 11 gols, os dois mais importantes foram no jogo de ida da final do Estadual de 2010, contra o Ipatinga, no Vale do Aço.  

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