Ma-zem-be. São três sílabas que fazem qualquer torcedor do Internacional reviver um dos maiores pesadelos da história do clube. A tragédia daquela tarde do dia 14 de dezembro de 2010 ainda incomoda, dói e dificilmente será apagada da memória do torcedor colorado.
Na Cidade do Galo, um dos personagens daquele episódio contra um desconhecido time da República do Congo até hoje busca explicação para o fracasso. O atacante Alecsandro era um dos 11 jogadores em campo e sentiu na pele a dor de uma desclassificação precoce no Mundial de Clubes, da Fifa. Da decepção ele tenta tirar lições para ajudar o Atlético a chegar à final em dezembro, no Marrocos, e voltar para Belo Horizonte com o título inédito.
Atlético e Bayern, de Munique, são dados como adversários certos na grande decisão do dia 21, como Internacional e Internazionale, de Milão, eram naquela temporada. O Galo estreia na competição no dia 18. O rival sairá do confronto entre Raja Casablanca, do Marrocos, e Auckland City, da Oceania, que enfrentam o Monterrey, campeão da América Central e do Norte. É verdade que nenhum destes adversários se compara ao Mazembe. Todos já estiveram no Mundial de Clubes da Fifa, o que obriga os comandados de Cuca a redobrarem a atenção.
Para Alecsandro, o Atlético leva ligeira vantagem sobre o Colorado. Quando foi ao Mundial de 2010, o Internacional já havia levantado a taça em 2006, o que de certa forma acabava deixando os jogadores um pouco mais confortáveis.
“Este título é inédito para o Atlético. Estamos todos muito focados para trazê-lo. Bati na trave uma vez, mas desta vez quero ser campeão”, promete.