Festa da massa atleticana antes, durante e depois

Alberto Ribeiro - Hoje em Dia
13/05/2013 às 07:29.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:37

A Massa alvinegra parecia adivinhar o que estava por vir no primeiro clássico da decisão do Estadual, entre Atlético e Cruzeiro. Mesmo antes de a bola rolar, o clima de euforia tomava conta dos arredores do Independência. Sentindo-se em casa, a festa começou no início da tarde de domingo, e só terminou muito depois de a noite ter caído.

A goleada acachapante, por 4 a 1, sobre o São Paulo, na última quarta-feira, ainda estava na memória da torcida do Atlético, que vivia a expectativa por mais um dia para ficar na memória.

Por questões de segurança, a Polícia Militar (PM) isolou a rua Pitangui para a entrada das delegações, o que não impediu os atleticanos de provocarem o rival e mostrarem seu apoio às estrelas do Galo.

Quando a delegação celeste chegou ao Horto foi recebida com os já tradicionais gritos de “Caiu no Horto, tá morto!”. Na vez de Ronaldinho Gaúcho, Tardelli, Bernard e cia, a festa tomou conta das cercanias do estádio.

Dentro do Independência, a PM teve de interferir em uma situação mais crítica. Após muitas provocações sobre os rivais, os torcedores do Atlético integrantes do programa de sócio “Galo na Veia” acabaram sofrendo com a chuva de copos jogados pelos cruzeirenses, que estavam instalados na parte superior aos alvinegros. O problema foi solucionado apenas após o início do segundo tempo.

Euforia

A grande festa que tomava conta das duas torcidas nos minutos iniciais, foi vista apenas no lado que vestia preto e branco no fim. Donos da partida, os alvinegros lamentavam cada chance perdida pelo Galo. Seguindo a tradição, a Massa transformou o Independência mais uma vez em caldeirão. A cada gol marcado pelos comandados de Cuca, os gritos de “caiu no Horto, tá morto!” ecoavam ainda mais fortes.

O poderio do Galo assustou o lado azul. Acuados, os cruzeirenses cobravam uma melhor performance da equipe, e viam cada minuto passar como se fosse uma eternidade.

E quando o juiz apitou o final da partida, de alma lavada e aos gritos de “é campeão”, os atleticanos seguiram para casa satisfeitos com mais um show do Galo. Ao contrário da China Azul, com a cabeça inchada após a derrota e a perda da invencibilidade do time. 

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