(Luiz Costa)
Por volta das 20h desta quarta-feira (18), no horário local, a família Cárdenas Estupiñán já terá percorrido 411 km ao longo da rodovia nacional 45A, entre Bucaramanga a Bogotá, para apoiar o jovem Shérman, seu filho mais ilustre. O colombiano ganhou a confiança do técnico Levir Culpi e será acionado no duelo primordial contra o Indepediente Santa Fe, pela Libertadores. No Estádio El Campín, o camisa 7 do Atlético terá nova chance de convencer com a camisa alvinegra. Assim como o próprio time, que ainda precisa provar ser merecedor do bicampeonato. Diante da URT, pelo Estadual, o baixinho canhoto teve uma apresentação razoável e saiu aplaudido pela torcida, motivado para brilhar de vez pelo Galo na terra natal. “Esperamos que chegue a hora da partida para que somemos os três pontos. Tivemos muito tempo batalhando juntos no futebol colombiano. O Santa Fe está em um bom momento, mas temos que pensar em nós, e temos que jogar bem”, disse o armador. O Santa Fe não é um total desconhecido para o Atlético, uma vez que foi rival do Galo na Libertadores de 2014. Mas ninguém conhece melhor o adversário desta quarta-feira (18) do que Cárdenas. Tanto é que o jogador já fez um alerta para o Galo se dar bem como visitante. “Os primeiros minutos são os mais importantes, ainda mais quando você é visitante. Porque eles vão pressionar muito. Mas vamos fazer um esforço para que o Atlético faça um bom trabalho”, avalia o meia colombiano. Retrospecto Pelo campeonato nacional da Colômbia, o jogador de 25 anos enfrentou o Santa Fe em 15 oportunidades. E restaram mais lembranças ruins do que boas no retrospecto geral, com um aproveitamento de 40%. Na fase áurea da carreira, porém, quando defendeu o Atlético Nacional de Medellín, Cárdenas fez do Santa Fe um freguês, com quatro vitórias e apenas duas derrotas em nove jogos. Mas ainda falta o gol diante dos “Cardinales”. O jogo mais marcante diante do Santa Fe foi em 2013. Quando o Atlético se preparava para ser campeão da Libertadores, Cárdenas participou da vitória por 2 a 0 na final do Torneio Apertura da Primeira Divisão colombiana. Foi titular do técnico Juan Carlos Osorio e ajudou o Nacional de Medellín a sagrar-se campeão em pleno gramado do El Campín. “É um clima bom, o ambiente do estádio é bom. Podemos fazer um grande jogo e ganhar”, garante o meia-atacante. Outros ares Em 2014, o Atlético também enfrentou o Santa Fe pela fase de grupos. O ponto conquistado no empate em 1 a 1 pelo returno valeu ao Galo a classificação antecipada às oitavas de final. Porém, nesta quarta-feira (18), a igualdade no placar não será tão favorável para o alvinegro, que até agora tem duas derrotas em dois jogos.