Hulk dispara contra a arbitragem no fim do jogo ‘eles são estudados para seguir o mesmo critério’
Hulk esbraveja ao fim da partida (Flickr Atlético)
O Furacão venceu o Galo na noite desta terça-feira, por 2 a 1, na Arena da Baixada, e segundo o atacante Hulk, a culpa da derrota foi pela má interpretação do árbitro ao marcar o pênalti, de Paulinho, quando a bola pegou em seu braço depois do escanteio cobrado. De acordo com o artilheiro do time, o critério de Pablo Echavarria, juiz da partida, deveria ser igual ao do regulamento que é entregue a todos os participantes da Copa Libertadores.
“Antes de começar as competições, a gente recebe todos os regulamentos, e aí eu não consigo entender, se eles são da mesma escola (árbitros), se eles são estudados para seguir o mesmo critério, porque em um jogo usa uma decisão, e no outro usa outra decisão. O Paulinho estava muito em cima (do lance), e eu vim conversar com o 4º árbitro, e falei: ‘professor, na regra fala que se estiver muito próximo, não é intencional, então não é pênalti’, ele falou para mim: ‘exatamente, não foi pênalti, mas o VAR tem que chamar porque é decisão do árbitro’, então foi ele que deu o pênalti”, declarou Hulk.
“Se fosse só um jogo difícil, era fácil, era bom. Se a gente perdesse limpo, seria a melhor coisa que poderia acontecer, não tinha nada para reclamar. Só que eu acho que só vai mudar quando os árbitros forem dar entrevistas após o jogo, porque não é normal”, complementou Hulk.
Hulk ainda falou sobre o gol do meia Hyoran, que entrou no segundo tempo, e marcou um gol de falta, que foi anulado pelo impedimento do zagueiro Éverson na jogada, por atrapalhar o goleiro Bento. “O nosso gol eu não sei, não posso falar se foi impedimento ou não, no gol do Hyoran, eu não posso falar”, disse ainda em tom de reclamação.
No fim da entrevista, Hulk ainda falou sobre a possível cera que os goleiros do Brasil e da América do Sul fazem nas partidas. O artilheiro chegou a citar o companheiro de clube Éverson e também o goleiro Bento, do Furacão, que foi o melhor em campo, com belas defesas.
“E outra coisa, é Campeonato Brasileiro, é Conmebol, sabe o que é triste? O jogo para muito, o goleiro faz o que quer, se a gente estivesse ganhando o Éverson vai fazer o que quiser e não vai tomar cartão, e se o adversário tiver ganhando, o goleiro vai fazer o que quiser e não vai tomar cartão, e enquanto isso não mudar o futebol vai ser essa m……”, esbravejou o atacante.
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