STJD interditou o local após confusão na final da Copa do Brasil
(Pedro Souza)
A decisão Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de interdição provisória da Arena MRV, após tumulto generalizado na final da Copa do Brasil entre Atlético e Flamengo, no último domingo (10), pode trazer prejuízos ao time alvinegro na próxima temporada, como a não participação na próxima Copa Libertadores.
O Atlético, 11º colocado no Campeonato Brasileiro, terá um obstáculo adicional em sua luta por uma vaga na principal competição continental, especialmente com os próximos jogos como mandante ocorrendo a mais de 100 km de Belo Horizonte, conforme determina o artigo 74 do Regulamento Geral de Competições. Juventude e Athletico-PR, que brigam contra o rebaixamento, e o líder Botafogo estão entre os adversários que o Galo enfrentará sem a força de sua torcida.
Os classificados para a Libertadores podem ser definidos como G7, ou pode chegar até o G9, caso o Botafogo e o Cruzeiro vençam as competições continentais que estão disputando. Outra forma do Galo garantir a sua vaga, é vencer o Botafogo na final da própria competição, que lhe garante também uma vaga em 2025.
A partida contra o Flamengo, a primeira final na Arena MRV, terminou em cenas lamentáveis: bombas e objetos foram arremessados ao gramado, com um fotógrafo sendo atingido, além de tentativas de invasão por parte de torcedores. O Atlético, que será julgado nos artigos 211 e 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), ainda não definiu em qual estádio atuará enquanto cumpre a punição.
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