Galo quer, novamente, Mineirão lotado neste sábado (25) (Samuel Costa/Hoje em Dia)
Enquanto as ruas do entorno do Mineirão eram coloridas de azul e branco, pouco mais de mil torcedores do Atlético se concentraram no estacionamento do Mineirinho antes do clássico. Mas a garganta dos poucos alvinegros que puderam ir ao jogo estava afiada. A Massa cantou o suficiente para arrancar elogios do técnico Levir Culpi. "O Atlético tem dessas coisas. Mil torcedores, mas a gente sentia. Foi um negócio muito bacana. E os jogadores também, não ficamos com medo, dando chutão e recuado. Da maneira como foi, pode colocar o Atlético num astral muito bom", disse o treinador. Em um público de 35.390 pagantes, 3% eram de alvinegros, que se concentraram ao lado das cadeiras da imprensa. Fizeram batuque, gritaram, provocaram e o silêncio só veio no gol de Leandro Damião, que empatou o clássico. A respeito da quantidade de pessoas, houve uma negociação da diretoria do Atlético em não exigir os 10% em lei por achar que poderia ficar no prejuízo. Para Levir Culpi, há só um fato a se lamentar na presença atleticana no Gigante da Pampulha. O treinador queria ver o estádio dividido igualmente, como antigamente. "Foram mil atleticanos contra 30 mil. Nosso time nao pipocou, teve condições de vencer o jogo. Acho que tem que ser torcida dividida e acabou. Quem cuida do evento é a Polícia. Agora, colocar mil torcedores de um time...acho que é o fim da linha", afirmou Levir.