Maicosuel só pensa em ganhar mais ritmo de jogo

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
16/10/2014 às 08:34.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:38
 (Bruno Cantini)

(Bruno Cantini)

O meia-atacante Maicosuel sofreu uma grave lesão muscular há cerca de um mês e meio. Mas o retorno aos gramados foi tão rápido quanto o aumento da confiança. Contrariando algumas previsões, ele voltava a vestir a camisa do Atlético na expectativa de manter o cartaz com o técnico Levir Culpi, pois chegou ao Galo antes da Copa do Mundo com status de provável titular da equipe alvinegra. 

O “Mago” havia lesionado a coxa, uma contusão que poderia levar, facilmente, mais algumas semanas de repouso. Resta ao atacante, agora, uma sequência de jogos para ganhar resistência física e ritmo de jogo.

“Contra o São Paulo, meu melhor marcador na partida acabou sendo a falta de ritmo de jogo. Procurei imprimir velocidade, me movimentar bastante, mas acabei sentindo um pouco o cansaço, como já era esperado. Mas isso não é nada que uma sequência de jogos não resolva”, avalia Maicosuel.

Para o técnico Levir Culpi, o ex-botafoguense é mais uma opção para modificar a estrutura ofensiva do Galo. Diante do Tricolor paulista, Maicosuel começou atuando como armador principal do trio de meias, mas acabou voltando ao “habitat”, nas pontas, onde está acostumado a receber a bola com mais facilidade e maior tempo de raciocínio.

“Acredito que, no decorrer do ano, já estarei mais próximo da minha melhor condição física, o que é sempre importante pela função que exerço em campo e pelas minhas principais características de jogo”, afirma.

Maicosuel se machucou na partida contra o Coritiba, no dia 31 de agosto, em um período no qual as lesões musculares chegavam até Vespasiano na velocidade da luz. Naquele mesmo dia, Josué e Marion também deixaram o Couto Pereira antes do fim da partida.

INVESTIMENTO

O Atlético abriu o cofre para trazer Maicosuel no meio da atual temporada. No futebol italiano, o jogador defendia a Udinese, mas não tinha muito espaço. Mesmo assim, o clube alvinegro investiu R$ 10 milhões na compra dos direitos econômicos. O valor, inclusive, foi uma espécie de “promoção” dos dirigentes italianos, que queriam mais pelo atleta. 

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