Maior goleador estrangeiro do Galo, Dátolo já prevê disputa com Pratto pelo recorde

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
03/02/2015 às 07:19.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:53
 (André Brant)

(André Brant)

Foi com uma belíssima cobrança de falta que Jesús Dátolo quebrou um recorde no Atlético. Agora, o argentino é o atleta estrangeiro que mais balançou as redes pelo clube mineiro. Ao abrir o placar na vitória por 2 a 0 sobre o Tupi pela primeira rodada do Estadual, o novo camisa 10 alvinegro alcançou a marca de nove gols com a camisa do Galo.   “Não sabia dessa marca, mas fico feliz. Fazer gols é ajudar ao Atlético, e isso é o mais importante. Cheguei ao clube querendo fazer a diferença, querendo entrar para a história. Acredito que há muito a ser feito ainda”, disse o meia, em conversa com o Hoje em Dia.   Porém, apesar da alegria pelo feito, o hermano prevê que logo será ultrapassado no ranking – e justamente por um compatriota e amigo. Mais conhecido pela vocação em dar assistências, o armador já vê no centroavante Lucas Pratto uma potencial “ameaça”.    A disputa, garante ele, será sadia. “Realmente, o Lucas tem capacidade para fazer muitos gols e me ultrapassar. Não ligo para isso, desde que os objetivos coletivos estejam acima. Aqui dentro, não tem inveja e vaidade. Ele é um irmão”, afirmou o camisa 10.   Com o gol contra o Tupi, Dátolo superou o ex-zagueiro uruguaio Walter Olivera, dono de oito tentos com a camisa do Atlético, entre 1983 e 1985.   Realmente, Pratto chegou disposto a comprovar a fama de finalizador. Já fez dois gols em dois jogos pelo Galo, um deles “extra-oficial”, no amistoso contra o Shakhtar Donetsk. Para Dátolo, o melhor mesmo seria consagrar o novo reforço com assistências.   Dátolo virou peça fundamental nas mãos do técnico Levir Culpi. Se, com Paulo Autuori, o argentino chegou a ser até improvisado na lateral, com o atual treinador, ele voltou à posição de ofício como armador. Titular absoluto na campanha da Copa do Brasil, ele fez gols importantes na semifinal e na final, contra Flamengo e Cruzeiro.   O rankig   O Atlético nunca teve um bom histórico de estrangeiros no setor ofensivo. A tradição sul-americana no clube sempre se manifestou nas posições de defesa.    Quem está na terceira colocação do ranking de artilharia estrangeira, por incrível que pareça, é Ortiz. Cobrador de pênaltis, o lendário ex-goleiro foi às redes sete vezes, mesmo número de José Vilalba.   Em relação ao número de jogos, o estrangeiro no topo da contagem é o uruguaio Cincunegui, com 194 partidas. Neste domingo, Dátolo completou 65 jogos com a camisa alvinegra.

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