(Agência Estado/Arquivo)
Na noite de quinta-feira, na Câmara Municipal de Porto Alegre, foi votada a possibilidade de fraude entre o Instituto Ronaldinho Gáucho (IRG) e a prefeitura da capital do Rio Grande do Sul. Dos nove parlamentares presentes na CPI do IRG sete votaram favoravelmente a ausência de fraudes, com manifestações contrárias por parte de Mauro Pinheiro, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, e Carlos Todeschini, ambos do PT.
Foi identificado má gestão da ONG, que é presidida por Roberto de Assis Moreira, irmão e empresário de Ronaldinho. A CPI sugeriu que seja ressarcido aos cofres da prefeitura o valor de R$ 628.623,78, sendo R$ 499.815,78 por parte do IRG e R$ 128.808,00 pela Procempa.
Além disso, os terrenos do IRG serão desapropriados, para que o espaço seja utilizado pela comunidade.
Presidente votou de forma contrária
O relator da CPI do Instituto Ronaldinho Gaúcho deu parecer favorável a ausência de fraude nos contratos entre a ONG e a prefeitura. No entanto, o vereador Mauro Pinheiro, presidente da comissão, foi contrário ao texto e apresentou um relató´rio divergente.
Para Pinheiro, o prejuízo ao erário público ultrapassa a casa de meio milhão de reais.