Onze titulares, onze histórias distintas, um time campeão

Vinícius Las Casas - Hoje em Dia
25/07/2013 às 02:40.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:22

Victor, Marcos Rocha, Réver, Leo Silva e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete, Bernard, Ronaldinho Gaúcho e Diego Tardelli; Jô. No time titular, cada jogador tem uma história diferente de como chegou ao time alvinegro, formando um esquadrão campeão da Copa Libertadores.
 
Victor foi a solução encontrada para salvar uma meta que parecia amaldiçoado. O "santo" do Galo, canonizado por um pé esquerdo salvador, se tornou o camisa 1 seguro que há tempos os alvinegros não conheciam. Marcos Rocha e Bernard vieram das categorias de base do Galo e se firmaram após passagens com destaque por empréstimo em outros times de Minas Gerais.
 
Ronaldinho Gaúcho e Jô chegaram quase simultaneamente a Belo Horizonte. Parceiros de longa data, os dois aterrisaram na capital mineira desacreditados e estigmatizados como "baladeiros" e problemáticos. Diego Tardelli, por outro lado, teve uma chegada mais pomposa. Apontado como a "cereja do bolo", o atacante assumiu a camisa 9 e a ponta direita do time, dando mais uma opção de qualidade para o ataque.
 
Leandro Donizete, Richarlyson e Leo Silva se tornaram peças fundamentais no time, mas quando foram apresentados não atraíram grande atenção. Por fim, Réver foi apresentado como a solução da zaga atleticana. Alternou bons e maus momentos no início, mas, com persistência, solidificou seu status de zagueiro seguro. Chegou à Seleção Brasileira, ganhou a braçadeira de capitão da equipe e levantou o maior troféu da centenária história alvinegra.
 
Histórias que se multiplicam e mostram a hetereogeneidade de um grupo campeão. Méritos para Eduardo Maluf e Alexandre Kalil pelas apostas acertadas e também por saber a hora de cortar vínculos com aqueles atletas que não deram certo na Cidade do Galo.

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