(Bruno Cantini/Divulgação)
Destaque do time na campanha que livrou o Atlético do segundo rebaixamento de sua história, o volante Fillipe Soutto não teve chance nesta edição do Campeonato Brasileiro. Sem ser lembrado pelo técnico Cuca, o jogador de 21 anos entrou em campo apenas cinco vezes, uma delas como titular.
Do banco de reservas, ele assistia a Richarlyson e Serginho serem acionados sempre que Pierre e Leandro Donizete estavam impossibilitados de jogar. Agora, com as contusões musculares dos dois carregadores de piano de Cuca, Soutto vira opção para os próximos jogos, ao lado de Serginho. É a oportunidade que precisava para tentar mostrar que tem potencial de estar entre os titulares. “Sou uma opção e sei que posso ser útil”, diz Soutto, que será testado novamente no treino da manhã de hoje, o último antes do duelo contra o Figueirense.
Sonho
No jogo diante da Portuguesa, ele substituiu Leandro Donizete, mas, assim como todo o time, não foi bem. Soutto não atuava como titular desde a vitória de 1 a 0 contra o Tupi, no jogo de ida das semifinais do Campeonato Mineiro.
A queda de rendimento do Atlético neste returno não assusta o volante, que sonha com seu primeiro título nacional. “A gente sabia que, como o campeonato é muito competitivo, haveria oscilação não só da nossa equipe, mas dos concorrentes. O Fluminense tem perdido menos e, por isso, está na frente. Mas tem tido sorte em alguns jogos. Sorte e competência caminham lado a lado”, sentencia o jovem volante.
Tático
Cuca comandou o primeiro treino tático com Guilherme ao lado de Ronaldinho, Bernard e Jô no ataque.