Pratto atinge melhor marca pessoal e busca artilharia do Brasileirão

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
09/09/2015 às 08:31.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:41
 (Luiz Costa)

(Luiz Costa)

O som da bola estufando a rede, a imagem do goleiro caído no gramado, a explosão nas arquibancadas e a descarga de adrenalina pelo corpo. Ações em cadeia que já foram protagonizadas 20 vezes por Lucas Pratto desde a chegada ao Atlético. Após colocar 2015 no currículo como o ano em que mais fez gols, o argentino vai em busca de novas metas pessoais. A começar pelo jogo desta quarta-feira (9), contra o Avaí, às 19h30, no estádio Independência.

Vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro com 10 gols – a cinco do santista Ricardo Oliveira –, Pratto não é só reverenciado pela torcida. Os companheiros de time também o veneram, principalmente pela disposição que o camisa 9 demonstra em campo.

“Não tem bola perdida. Sabe finalizar, faz gol de todo jeito, querendo, sem querer, de cabeça, de canela. Jogador fundamental para nossa equipe. É um ídolo da torcida. Que ele vista a camisa do Galo por muitos anos”, elogiou o meia-atacante Luan.

Para o “maluquinho”, inclusive, Pratto continua mostrando o suficiente para defender a Seleção Brasileira. “O Levir me zoa até hoje sobre isso (gafe cometida ao defender a convocação do estrangeiro). Está difícil aguentar. Mas foi espontâneo. Se ele fosse brasileiro, seria convocado”, brinca, retrucando as provocações do técnico atleticano Levir Culpi.

Eclético

Com a camisa do Galo, Lucas Pratto ainda não marcou nenhum gol com a perna esquerda. Mas este é o único “pecado” do jogador. Desde a estreia pelo time mineiro, no amistoso contra os ucranianos do Shakhtar Donetsk, o argentino alcançou um inédito hat-trick (três gols na mesma partida), contra o São Paulo, no Mineirão. Fez até um tento “meio de cabeça, meio de ombro” sobre o goleiro Rogério Ceni.

O camisa 9 tornou-se ainda o cobrador oficial de pênaltis da equipe, com 100% de aproveitamento nas quatro vezes que foi à marca fatal da grande área.

E tantos gols na temporada não ganharam apenas uma relevância pessoal: no Atlético, nenhum atacante alcançava as duas casas decimais desde 2010, quando Obina balançou as redes 27 vezes. Neste ano, Pratto tem mais 15 jogos para tentar alcançar o feito.

Boas lembranças

O argentino segue na cola de Ricardo Oliveira para tentar conquistar o posto de máximo goleador do Brasileirão. E o Avaí foi justamente a primeira vítima do atleticano na competição, na goleada alvinegra por 4 a 1, na Ressacada. Na época, Pratto havia passado em branco contra Fluminense, Atlético-PR e Vasco.

 

 

 

(Editoria de Arte)

 

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