(Bruno Cantini/Divulgação)
Bastaram dois empates consecutivos, diante de Cruzeiro e Ponte Preta, no Campeonato Brasileiro, para que um certo clima de desconfiança rondasse a Cidade do Galo. Nada de desespero, mas os jogadores observam que o líder Atlético (44 pontos) está visado neste segundo turno.
“Precisamos lidar com isso”, decreta Leonardo Silva. O zagueiro sabe, porém, que o inesperado rendimento recente envolve um outro fator: a queda defensiva apresentada nos últimos quatro confrontos.
O time do técnico Cuca sofreu sete gols no período, média de quase dois por partida. Nos 15 embates anteriores, foram apenas oito (0,53 por jogo). E o Galo se especializou em conquistar vitórias magras nesta edição da Série A.
Dos seus 13 resultados positivos, o placar apontou diferença mínima em oito, ou seja, em mais da metade a massa precisou esperar até os segundos finais para comemorar.
Por isso, ser vazado tantas vezes complicou a vida dos alvinegros. Assim, acostumado a um aproveitamento de cerca de 80% na maior parte da competição, o Atlético amargou desempenho de 50% nos quatro confrontos passados.
Venceu o Botafogo (3 a 2) e ficou na igualdade com Atlético-GO (1 a 1), Raposa (2 a 2) e Macaca (2 a 2). Conseguiu somar apenas seis pontos em 12 disputados.
Agora, resta ao Atlético buscar a reabilitação longe de BH. O Corinthians, pela 21ª rodada, domingo, às 16h, no Pacaembu, e o Bahia, pela 22ª, quarta-feira, às 19h30, em Pituaçu, serão os próximos a cruzar o caminho do Galo.
O vice-líder Fluminense segue na cola, com 43 pontos, e o terceiro, Grêmio, com 40, encostou na ponta.