Campeonato Mineiro

Réver, do Atlético, relembra tragédia no último clássico e pede paz na final do Mineiro

Thiago Prata
@ThiagoPrata7
29/03/2022 às 09:51.
Atualizado em 29/03/2022 às 10:01
 (Pedro Souza / Atlético)

(Pedro Souza / Atlético)

No dia 6 de março, dirigentes de Atlético e Cruzeiro participaram de um almoço de confraternização, e os jogadores dos dois times adentraram o Mineirão com uma mensagem de paz. Dentro das quatro linhas, porém, houve cenas de confusão entre os atletas. Mas o pior mesmo se deu fora de campo, quando uma pessoa morreu em uma briga envolvendo as torcidas.

O zagueiro alvinegro Réver espera que na final, a ser disputada no sábado (2), às 16h30, em duelo único no Gigante da Pampulha, atletas e torcedores deem exemplo de civilidade.

“A gente espera que este jogo, com 50% (de ingressos) para cada torcida, seja de paz. Tivemos um episódio tenso, chato e delicado no clássico do primeiro turno. Acredito que nesta final, os torcedores, tanto do nosso lado quanto do adversário, se contenham um pouquinho, respeitem primeiramente a vida e as crianças ali presentes. No futebol, se prega paz, mas nem todo mundo vive essa paz. Espero que o espetáculo e a notícia maiores sejam dados dentro de campo por nós jogadores”, afirmou.

Ele reitera sua mensagem de paz quando comenta a respeito do fato de metade das arquibancadas do Mineirão estar destinada a uma torcida, e a outra metade, à outra.

“Antigamente, era possível essa divisão, e hoje o mundo vive em guerra, com todo mundo com certo ódio no coração e tentando colocar isso para fora de maneira totalmente equivocada. Tem que ter respeito entre torcedores; a brincadeira, a parte saudável, é válida. Porém, quando tem violência, se perde o controle. Que tenhamos um espetáculo no sábado dentro e fora do estádio e que dentro de campo a gente contribua para que o espetáculo seja maior. E esperamos ser tricampeões”, disse.

  

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