(Carlos Henrique)
Ao que parece, a Caldense demorará um bom tempo para digerir o amargo vice-campeonato Mineiro. Precisando apenas do empate para levantar o caneco, a Veterana chegou a ter o bicampeonato Estadual nas mãos, mas viu Jô, em posição duvidosa, tirar o caneco do Periquito. Após a derrota, os jogadores do time de Poços de Caldas atacaram o auxiliar Guilherme Dias Camilo, que, segundo eles, teria deixado de marcar um impedimento no lance. O zagueiro Plínio, capitão da Veterana, foi além e acusou o assistente de torcer para o Atlético e isso ter pesado em seu julgamento. "Saímos de cabeça erguida, ainda mais com um gol impedido. A gente sabia dessa dificuldade do bandeira. Fomos avisados que a família dele era toda atleticana, e que ele também é. (O erro) vai pro lado dele, fazer o quê? A equipe foi bem, enfrentamos de igual para igual, faltou um gol para ser campeã. Mas futebol é assim mesmo, sempre para os times grandes", reclamou Plínio. Tiago Azulão deu voz ao companheiro. Segundo ele, a Veterana foi “minada” desde o início. "Eu não sei a informação, mas chegou para nós antes do jogo que esse bandeira (Guilherme Dias Camilo) era atleticano. Nosso time foi minado desde o começo. Não adianta reclamar e falar que somos punidos. Mas o futebol que a gente mostrou neste Campeonato Mineiro foi de time campeão", afirmou Tiago. Apesar da lamentação, o meia fez questão de elogiar a campanha da Caldense. "A torcida nos abraçou, a região. O jogo em Varginha e a equipe apoiando. O grupo está de parabéns. Fizemos um campeonato de tirar o chapéu. Não conseguimos o título, mas fizemos uma grande campanha. Temos que comemorar esse vice-campeonato. Temos muita coisa a se exaltar e o futebol brasileiro tem que valorizar isso", completou.