(JUNG YEON-JE/AFP)
SÃO PAULO – A velocidade está no sangue da turma da Fórmula 1. Porém, numa categoria em que nacionalidades e culturas se misturam, outra paixão não poderia deixar de movimentar o paddock: o futebol. Até o Atlético entrou na pauta de conversas de alguns pilotos, no fim de semana, no autódromo de Interlagos.
Os alemães Adrian Sutil, da Force India, e Nico Rosberg, da Mercedes, são torcedores do Bayern de Munique. Certamente, ficarão ligados no Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro, no Marrocos, quando os bávaros poderão cruzar o Galo na decisão. “Torço muito pelo Bayern e temos um grande elenco. Acho que será difícil para a equipe brasileira nos derrotar lá”, prevê Rosberg.
Ele falou sobre Ronaldinho Gaúcho, maior ídolo da história recente do alvinegro mineiro. “É um grande jogador, fantástico em campo. Mas não vai ver a taça”, brincou o piloto, em entrevista ao Hoje em Dia. R10 também é ídolo do finlandês Heikki Kovalainen, um apaixonado pelas cores do Barcelona.
Adrian Sutil sempre faz questão de mostrar seu carinho pelo Bayern de Munique. Durante a conquista da Liga dos Campeões da Europa sobre o rival Borussia Dortmund, em maio passado, ele vibrou com Robben, Ribéry e companhia.
Compatriota de Rosberg e Sutil, o tetracampeão Sebastian Vettel torce pelo Eintracht Frankfurt. “Como nossa rotina é pesada, tento acompanhar as notícias do meu time pela internet. Quanto aos jogos importantes, se não dá tempo de assistir pela TV, procuro ver os melhores momentos”, revela.
Vettel também elogia o Bayern de Munique. “A equipe possui um elenco forte e tem atuado de forma espetacular nesta temporada”.
Copa de 2014
Como o Eintracht Frankfurt não anda bem das pernas e amarga a rabeira da classificação do Campeonato Alemão, o astro da F-1 prefere falar da Copa de 2014. Vettel demonstra confiança numa boa participação da seleção alemã no Brasil.
“No papel, a Alemanha parece um time muito rápido, como a Espanha, mas nunca se sabe o que vai acontecer até começar o Mundial. E os brasileiros serão adversários fortes no ano que vem. Para eles, será especial, pois jogarão em casa. Tudo pode acontecer nesta Copa”, acredita.
Beisebol
No entanto, há quem também não entenda nada do universo da bola. Caso do venezuelano Pastor Maldonado, que dará lugar ao são-paulino Felipe Massa no cockpit da Williams, na próxima temporada. “Não gosto de futebol”, assume, reforçando o amor pelo beisebol, esporte número 1 na terra de Hugo Chávez.