"Santo" na Libertadores, Victor está pronto para fechar o gol no Mundial

Gláucio Castro - Hoje em Dia
03/12/2013 às 09:51.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:32

Impossível esquecer aquela noite. Os olhos brilham cada vez que a imagem que levou ao êxtase milhões de torcedores é reprisada. O pênalti defendido contra o Tijuana, aos 47 minutos do segundo tempo, transformou o goleiro Victor em “santo”.

Prestes a entrar em campo para defender o Atlético na competição mais importante da carreira e dos 105 anos de história do clube alvinegro, o camisa 1 tenta controlar a ansiedade. As boas atuações fizeram também com que ele voltasse a ter grandes chances de defender o Brasil na Copa do Mundo do ano que vem.

Em 2014, todas as atenções estarão voltadas para o goleiro atleticano, porque os dois concorrentes podem ficar fora dos holofotes. Jefferson, do Botafogo, corre o risco de não disputar a Libertadores e Diego Cavalieri, do Fluminense, de cair para a Segunda Divisão.

Boa parte da oportunidade de o time mineiro estar no Mundial é creditada a Victor. Quando chegou à Cidade do Galo, em julho de 2012, ele não tinha mais o mesmo prestígio que o consagrou no Grêmio e o levou ao título da Copa das Confederações com a Seleção Brasileira, em 2009. Mesmo assim, foi anunciado com toda pompa pelo presidente do clube, Alexandre Kalil.

Aposta certa

Para acabar com a ciranda em que havia se tranformado o gol do Atlético nas últimas temporadas, Kalil apostou alto. Pagou € 3 milhões, mais metade dos direitos econômicos do zagueiro Werley, revelado no CT de Vespasiano.

“Ele tem um perfil vencedor”, garantia o diretor de futebol, Eduardo Maluf, durante a apresentação. Victor saiu melhor que a encomenda. Conseguiu transmitir a segurança que os atleticanos sonhavam debaixo das traves desde a saída de Diego Alves, no segundo semestre de 2007, vendido ao Almería (da Espanha).
 

© Copyright 2024Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Distribuido por