Se R49 não renovar, Conca é opção do Atlético para o meio

Gláucio Castro - Do Hoje em Dia
22/11/2012 às 07:48.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:30
 (Evergrande/Divulgação)

(Evergrande/Divulgação)

O Atlético tem um plano B caso a renovação do contrato do meia Ronaldinho Gaúcho não se concretize. Manter R49 é prioridade no clube, mas a diretoria não espera inerte a prorrogação do vínculo. Se o campeão mundial não chegar a um acordo, o argentino Darío Conca, 29 anos, poderia ser o substituto no meio de campo em 2013.

Para o ataque, o acordo com Tardelli é praticamente certo, mas os dirigentes do Al-Gharafa, do Qatar, desejam seguir com o jogador e podem dificultar o negócio. Assim, começa a ganhar força o nome de Obina. Depois da queda do Palmeiras para a Série B, dificilmente o centroavante continuará no Verdão.

Os dirigentes do Atlético já teriam entrado em contato com representantes de Conca e também com o Guangzhou Evergrande, time que o meia defende desde o primeiro semestre de 2011, na tentativa de viabilizar a ida do “hermano” para a Cidade do Galo.

Multa

O entrave com relação a Conca seria o valor da multa (em torno de R$ 45 milhões) para a rescisão do contrato com os chineses, que vai até o meio do ano que vem.

Mesmo ajudando o time a conquistar o campeonato chinês no último fim de semana, Conca, autor de um dos gols da vitória de 4 a 2 sobre o Guizhou Renhe, já manifestou o desejo de retornar ao Brasil.

O Fluminense, equipe pela qual o argentino conquistou o título do Campeonato Brasileiro de 2010, com grande atuação naquele ano, é concorrente na briga pela volta do argentino.

Assédio

Apesar da investida no argentino, a diretoria e os torcedores do Atlético seguem sonhando com a permanência de Ronaldinho Gaúcho.

Com salários em torno de R$ 350 mil no Galo, R49 deve ter o valor triplicado para permanecer na capital mineira. A proposta já teria sido, inclusive, apresentada a Roberto Assis, irmão e empresário do craque, assediado por outros clubes.

Um deles seria o Fluminense. No início da semana, Assis almoçou, no Rio, com Celso Barros, diretor da Unimed, patrocinadora do Tricolor. Mas ele classificou o episódio como “uma coincidência”. O Santos é outro interessado em R49.

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