Sem questionar sua importância, torcida e ídolos têm opiniões diferentes sobre saída de R10

Guyanne Araújo - Hoje em Dia
29/07/2014 às 07:44.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:33
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

Se sua história pelas Minas Gerais acabasse nas páginas de um livro, ganharia até mesmo o rótulo de “conto de fadas”, como destaca o ex-atacante Marques. Ele chegou e a identificação com a torcida se mostrou imediata.
 
Agora, com o adeus ao ídolo Ronaldinho Gaúcho, os torcedores serão os responsáveis por eternizar a marcante passagem do craque pelo Atlético.

Ex-jogador e ídolo do Atlético, Marques só viu como positiva a trajetória de R10 pelo clube alvinegro. “Ele deu visibilidade ao Galo, desfilando sua arte. Viveu um conto de fadas”, observa. “Vou sentir saudades do camisa 10, a identificação com a torcida. E não vejo sua saída como desgaste”, completa.

O ex-goleiro João Leite também valorizou a presença do astro no Atlético. “Ele e a torcida tiveram uma relação muito apaixonada”, aponta.

O vice-presidente do alvinegro, Daniel Nepomuceno, acredita que Ronaldinho se tornou a maior estrela que o Atlético já teve na história. “O Ronaldinho está entre as 10 figuras mais importantes do mundo. Por si só, é um personagem. Agradeço o que ele fez, nos ajudou muito”, disse.

Apesar de enaltecer a passagem do camisa 10, o ídolo Dario se diz chateado com o fim da história entre o jogador e o Atlético. “O Galo abriu as portas para o Ronaldinho, acreditou nele, a torcida fez festa. Acho que ele está saindo pelas porta do fundo.”

A opinião do torcedor

Clube em evidência

“Eu acho que foi muito ruim sua saída. Ele ainda é um grande jogador para o Atlético, fundamental para as pretensões do Galo. Colocou o clube em evidência. O Levir Culpi não conseguirá repor a perda”

Alexandre Horta, de 50 anos, motorista

Já estava na hora

“Acho que ele deveria sair, ele não estava bem. Já deu o que tinha que dar. Ele nos deu a Copa Libertadores, o Mineiro e a Recopa Sul-Americana, mas parou de jogar. O Guilherme pode substitui-lo”

Guilherme Macedo Cunha, de 13 anos, estudante

Gratidão

“Sempre foi meu ídolo. Ele nos deu títulos, mas estava deixando a desejar. Chegou a hora de sair. Valeu a trajetória. Somos muito gratos a ele”

Bruno Souza, de 25 anos, vendedor

 

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