(Ricardo Bastos)
A noite de segunda-feira (15) era para ser de festa para os atleticanos, com o lançamento da nova camisa alvinegra da fornecedora Dryworld, parceira do Atlético. Contudo, a utilização de modelos em trajes de banho gerou revolta de alguns (e sobretudo algumas) torcedores nas redes sociais.
A reclamação era sobre a objetificação e o machismo ao retratar a mulher em trajes mínimos dentro do contexto do lançamento da nova camisa. A polêmica é antiga e traz à tona a discussão de como a mulher é retratada no mundo do futebol, com o desfile sendo referido como sexista, machista.
A torcida Galo Marx, grupo de esquerda da torcida atleticana soltou uma nota de repúdio ao desfile. "A objetificação das mulheres não é uma tradição, mas antes uma prática perversa que visa nos equiparar a uma mercadoria. O futebol, como reflexo da cultura de massas, também não está alheio ao preconceito e é, portanto, nosso papel como mulheres de uma torcida marxista contribuir com o debate para torná-lo verdadeiramente democrático e popular.", diz parte do depoimento que pode ser conferido abaixo na íntegra.
No perfil oficial do Atlético diversos torcedores e torcedoras também se manifestaram contra e a favor das escolhas de modelos no desfile. O blog Camikaze, hospedado na ESPN Brasil, também soltou uma longa nota de repúdio ao desfile (http://espnfc.espn.uol.com.br/atletico-mineiro/camikaze/7843-nota-de-repudio-machismo-em-evento-do-galo).
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Veja abaixo algumas das reações de torcedores no Twitter