(Bruno Cantini)
Na semana que o Atlético comemorou os dois anos da inédita conquista da Copa Libertadores, a diretoria anunciou a renovação do contrato do goleiro Victor, um dos principais heróis do título sul-americano. Contratado em 2012 junto ao Grêmio, o jogador estendeu seu vínculo com o clube mineiro por mais quatro anos. Coincidentemente, ele também foi um dos destaques no confronto diante do Figueirense, realizando defesas importantes. E comemorou bastante a vitória, apesar do placar magro. “Não é todo dia que vamos ter placares maiores. Temos que ter maturidade e paciência, organizando as jogadas e depois segurando as pressão nos minutos finais”, analisou. Já o técnico Levir Culpi brincou, dizendo que o triunfo deveria ser valorizado como uma “goleada”, devido às dificuldades. “A partida foi duríssima, com o Figueirense bem colocado em campo, fisicamente ótimo e criando oportunidades em alguns contra-ataques”, avaliou o treinador, que voltou a defender a escalação de Dátolo. “Técnico deve muito, porque tem que treinar a diretoria, os jogadores, os torcedores e tudo mais. É difícil contentar todo mundo. Temos um exemplo que é o Patric, que (antes contestado) virou ídolo e está sendo negociado. O Marcos Rocha também. Às vezes o torcedor não sabe o que está acontecendo. Ele só quer ver o time ganhar, reagindo com vaia e aplausos”, destacou. Ele também alertou que o time ainda está numa fase de maturação e ponderou sobre o relaxamento que essas vitórias podem gerar. “O brasileiro é assim, mudando de direção muito rapidamente. Se ganha dois jogos é supervalorizado, candidato ao título. Mas tenho dito que, para chegar na ponta, é preciso ter um bom time. Mas permanecer na ponto é com atitude"