Campeão da Oceania, o Auckland City é o grande azarão do Mundial de Clubes. É também, ao lado do Sanfrecce Hiroshima, o que terá maior trabalho se quiser ser campeão. Isso porque os dois times jogam uma fase preliminar, buscando a vaga nas quartas de final. Para pegar o Corinthians na semifinal, teriam que passar por dois jogos antes.
Como joga a abertura da competição, na próxima quinta-feira, em Yokohama, a equipe neozelandesa já está desde sexta-feira no Japão. Inclusive fez um amistoso, contra o Matsumoto Yamaga, da segunda divisão japonesa, vencendo por 2 a 0.
O Mundial de 2012 será o quarto do Auckland, que foi eliminado pelo Al Ahly (Egito) na estreia em 2006 e venceu o Al Ahli (Emirados Árabes) em 2009, perdendo para o Atlante (México), depois, nas quartas de final. No ano passado, caiu já estreia, diante do Kashiwa Reysol. Em seis jogos na história da competição, venceu só dois. Fez cinco gols e levou 12.
Neste ano, a equipe quer levar melhor sorte. Para tanto, conta com a experiência do inglês
James Pritchett, de 30 anos, filho do ex-jogador e treinador escocês Keith Pritchett, e que vai jogar o Mundial pela quarta vez.
"Esta é a minha quarta participação, e minha meta principal é fazer o melhor pelo meu clube, por mim e pela minha família", diz o lateral-direito. "Passei nove anos excelentes na equipe, joguei 170 partidas pelo Auckland City e fico feliz por seguir jogando enquanto as minhas pernas deixarem."
O desejo de Pritchett é passar pelo Sanfrecce Hiroshima e avançar para pegar o Al Ahly, do Egito, vingando a derrota de 2006. "Enfrentei o Al Ahly seis anos atrás, e a maior recordação daquele jogo é o Aboutrika, e o quanto ele era bom", diz Pritchett. "Ele marcou um gol de falta no segundo tempo e aparecia em todos os lugares do campo. No entanto, o nosso foco está muito mais no jogo que temos agora, que é contra o Sanfrecce Hiroshima."
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