(Reprodução/Instagram)
Autor dos dois gols na estreia do Brasil nesta Copa do Mundo, Richarlison é o nome do momento para os torcedores brasileiros. Dentro de campo, em 39 jogos pela Seleção, ele tem 19 gols anotados, mas, fora do gramado, o atacante também marca presença em ações sociais.
Sempre antenado, o “Pombo” foi um importante porta-voz da ciência e vacinação contra a Covid-19 no país. Enquanto uma onda negacionista crescia, o jogador usou as redes sociais para estimular a vacina. Ele chegou a ser escalado como embaixador do USP Vida, grupo voltado à produção de pesquisas para criação de vacinas contra o coronavírus.
Na segunda onda da pandemia de Covid-19, quando Manaus entrou em colapso pela falta de oxigênio para pacientes internados, o Pombo apareceu outra vez. Ele enviou à capital do Amazonas dez cilindros de oxigênio. Na época, o jogador também usou seu twitter para demonstrar solidariedade aos afetados pela pandemia.
Em entrevista ao Estadão, no ano passado, Richarlison tocou em pontos muito sensíveis para a sociedade. Ele denunciou casos como racismo, machismo, LGBTfobia e desigualdade social e cobrou dos governantes os direitos básicos a toda população: comida, educação e segurança.
A crescente de Richarlison não é só como jogador, mas também como um agente social. Questionado sobre esta postura, diferente da maioria dos atletas, ele explica que se impor não é tão fácil assim. Porém, esta foi uma escolha que ele fez.
“De onde a gente vem, ninguém nunca quis saber o que a gente tinha para falar. E quando o nosso trabalho faz com que as nossas vozes sejam ouvidas, muitos jogadores já não querem mais esse desgaste. Cada um tem suas feridas, sabe o tanto que ralou para chegar aonde chegou e as pessoas precisam entender isso”, explicou o atleta.
Leia mais