(Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)
Predestinado. Talvez esta seja a melhor definição para o atacante Élber, que após entrar nos 45 minutos finais da partida deste domingo (14), contra o Tupi, salvou o Cruzeiro de mais um empate sem gols no Mineirão.
Mas ele não foi o único protagonista da jogada, aos 29 minutos do segundo tempo, que resultou no único gol do duelo. O uruguaio Arrascaeta, que também começou a partida no banco, fez bela jogada pelo lado esquerdo e cruzou para a revelação cruzeirense, de 1,70m, cabecear para a rede, superando os zagueiros adversários e o goleiro Glaysson.
"É um grande jogador (Arrascaeta). Primeira vez que a gente joga junto, e ele foi feliz na jogada no gol. Então é 90% do gol para ele, e outros 10% para mim", brincou Élber sobre o companheiro, que mede apenas dois centímetros a mais.
Desde junho de 2013 sem fazer gols com a camisa do Cruzeiro, o atacante, que retornou recentemente de empréstimo ao Sport Recife, sentiu novamente na pele o que é arrancar o grito da China Azul nas arquibancas. Emocionado, disse que espera repetir a dose mais vezes.
"Estava com saudade de vestir essa camisa com a nossa torcida nos incentivando. Já tinha muito tempo mesmo (que não fazia gol pelo Cruzeiro)", resumiu o atacante, em entrevista à rádio Itatiaia.
O último gol marcado por Élber com a camisa da Raposa, antes deste domingo, havia sido no duelo contra o Internacional, na Arena do Jacaré, em 2013.