Barcelona volta a campo por outra 'remuntada' na Liga dos Campeões. Desafio é golear a Juve

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
18/04/2017 às 20:41.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:11


Remuntada. Num catalão cada vez mais conhecido pelos torcedores barcelonistas em todo o mundo, virada, recuperação. Palavra que ganhou sentido quando parecia impossível devolver os 4 a 0 do jogo de ida das quartas de final contra o PSG, em Paris, e os comandados por Luís Enrique, de forma dramática, conseguiram com um impressionante 6 a 2 no Camp Nou.

A pergunta que se faz para o jogo de hoje, às 15h45, é: vai ocorrer de novo depois dos 3 a 0 para a Juventus, em Turim? Que os catalães nas arquibancadas acreditam e os jogadadores são capazes, não há dúvida. Mas se há uma escola que sabe defender quando precisa e se expor o mínimo possível para não dar espaços ao talento adversário, trata-se da italiana. Especialmente quando se conta com jogadores velozes e habilidosos para puxar os contra-ataques, como Dybala, Cuadrado e Mandzukic.

E se Daniel Alves diz que as chances da Velha Senhora contra seu ex-time são de 60% a 40%, e que uma eliminação representaria bater o melhor time do mundo – o zagueiro Chiellini comparou o Barça a um bando de tubarões famintos, "que não podem sentir o cheiro de sangue", o técnico Massimiliano Allegri jogou a cautela para escanteio. "Não acredito que eles tenham corrigido as falhas defensivas em uma semana. E vamos procurar explorá-las".

O costumeiramente pouco sorridente Luís Enrique apelou para o bom humor ao dizer que espera que os blaugranas marquem ao menos cinco gols ("mas como eles também devem fazer ao menos um, marquemos seis então") e admitiu que preferia estar de férias nas Ilhas Maldivas a ter que enfrentar o time de Turim novamente. Mas resumiu de forma objetiva o que espera de sua equipe. "Temos que atacar. E atacar, atacar e atacar. E descansar um pouco, e atacar ainda mais".

No Estádio Louis II, no Principado de Mônaco, as atenções voltam a se concentrar no futebol, depois do incidente envolvendo o ônibus do Borussia Dortmund, que adiou para quarta passada o primeiro jogo. Também por conta do impacto psicológico no time alemão, o Monaco levou a melhor como visitante (3 a 2) e avança mesmo derrotado por 1 a 0 ou 2 a 1. A ausência no time de Leonardo Jardim é o lateral brasileiro Fabinho (que perdeu um pênalti na Alemanha), considerado um dos cérebros da equipe, mas suspenso. Confirmados estão o prodígio Mbappé, de apenas 18 anos, e Falcao Garcia, que ajudaram a fazer dos franceses o melhor ataque da Europa na temporada.

Thomas Tuchel, comandante do Borussia, sabe do tamanho da missão que espera por seus jogadores, mas acredita em um feito ocorrido apenas duas vezes na competição: a virada do mandante superado em casa. "O ataque é a nossa marca, o que não podemos é perder a posse da bola como ocorreu na primeira partida."

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