(Landon Wright)
A sugestão de levar as partidas de beisebol e softbol dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, para a cidade de Fukushima, a quase 300 km de distância da capital japonesa, assustou muita gente. Afinal, lá aconteceu o segundo maior desastre nuclear da história, em 2011, em consequência do terremoto e do tsunami que atingiram o Japão. Ninguém morreu por exposição à radiação, mas a água e o solo foram contaminados. Nesta sexta-feira (18), entretanto, o presidente da Confederação Mundial de Beisebol e Softbol (WBSC, na sigla em inglês), Riccardo Fraccari, defendeu a opção e disse que não há riscos à saúde de atletas e torcedores.
"A partir dos dados que eu recebi, a situação não é perigosa em Fukushima. A situação é boa agora, então eu não acho que não teremos qualquer tipo de problemas nesses próximos anos", comentou ele. Até porque a própria WBSC levou para Fukushima um torneio sub-15 este ano. Se não havia temores quanto a saúde de crianças em 2016, não há porque temer pelos adultos em 2020. O Japão quer levar os jogos para Fukushima como uma demonstração de sua reconstrução após os incidentes de 2011. A decisão final sobre o local dos jogos de beisebol só será tomada em dezembro.Leia mais: