Depois dos tenistas Roger Federer e Jo-Wilfried Tsonga, foi a vez de o brasileiro Thomaz Bellucci criticar a infraestrutura brasileira. Para ele, o País ainda está engatinhando no esporte e tem muito o que melhorar. E espera que isso aconteça até os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.
"Esse ginásio (Ibirapuera) é um pouco antigo, algumas estruturas são limitadas, mas é o começo. Temos de investir nisso. Com o Brasil sediando a Olimpíada, pode ser que a gente tenha mais centros para fazer grandes eventos", afirmou o brasileiro, depois de ter aberto o último dia do Gillette Federer Tour, neste domingo, em São Paulo, com uma vitória sobre o espanhol Tommy Robredo por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5) e 6/3).
Bellucci conta que conversou com Federer sobre o assunto e ambos fizeram uma comparação com as instalações da Suíça. "A diferença é enorme entre a estrutura que a gente tem aqui no Ibirapuera com o que ele tem na estrutura de base em Basel, que é indoor também."
O País recebe hoje apenas um torneio de nível ATP, o Brasil Open. Para mudar esse cenário, ele enfatiza que é preciso investimento e que, assim, o tênis ganhará visibilidade no País e poderá envolver mais pessoas. "Tênis ainda é muito elitizado. Se a gente quiser ter mais jogadores, temos de expandir e deixá-lo entrar na vida das pessoas que não têm muitas condições", avalia.
EVOLUÇÃO - O tenista número 1 do Brasil já está se preparando para o Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam de 2013, e garante que mostrará um melhor desempenho físico. Essa é a estratégia adotada por ele para aguentar o calor do verão australiano. "Praticamente 70% do meu treinamento está sendo físico, acho que dessa forma posso ter melhores resultados", acredita.
http://www.estadao.com.br