(Reprodução/98FM)
Em agosto do ano passado, um "retweet" do meia-atacante Bernard causou grande impacto na torcida do Atlético. Na mensagem, ele reafirmava uma crítica ao então superintendente de futebol do clube, André Figueiredo. Disparava contra o profissional que era coordenador da base do Galo quando o camisa 10 do Shakhtar Donetsk foi revelado. E a história foi novamente explicada pelo jogador.
Convidado do programa 98 Futebol Clube da Rádio 98FM, o meia-atacante falou da situação da crítica. Ele disse ter sido dispensado da base do Galo sem explicação, além de ter um tratamento diferente dos demais jogadores. As críticas no Twitter foi reflexo de ver André Figueiredo "subir ao profissional e bater no peito que me revelou".
"Realmente fui mandado embora duas vezes na base do Atlético, sem explicação. Eu era o único jogador que não recebia a ajuda pra pagar o ônibus. E eu vinha de família humilde, pagar 10 reais por dia é complicado. Só eu não recebia", disse Bernard, ao programa, nesta segunda-feira (8).
André Figueiredo ficou no cargo de superintendente do time profissional por pouco tempo, retornou ao cargo da base logo depois, até ser dispensado na troca de presidentes do clube, com a chegada de Sérgio Sette Câmara.
"É dificil para mim ver um dirigente subir ao profissional e bater no peito que me revelou, que revelou o Jemerson. Eu estava em todas as listas de dispensa, isso eu sei. É complicado e não poderia deixar de externar aos torcedores aquilo o que eu vivi, pouco sabemos o que eu vivi, o que eu sofri. Só minha família sabe", completou Bernard.