(AFP)
Afastado de qualquer atividade ligada ao futebol por má conduta financeira, o ex-presidente da Fifa Joseph Blatter declarou nesta quinta-feira (22) o seu apoio à candidatura do Marrocos para sediar a Copa do Mundo de 2026.
"O Marrocos é o anfitrião lógico! E agora é o momento da África novamente!", escreveu Blatter no seu perfil no Twitter, lembrando que o continente africano sediou uma única edição da Copa do Mundo, a de 2010, disputada na África do Sul.
Blatter também aproveitou para criticar a única adversária do Marrocos no processo de seleção dos organizadores do evento de 2026, a candidatura conjunta de Estados Unidos, Canadá e México. "Sedes conjuntas foram rejeitadas pela Fifa desde 2002", acrescentou.
Depois da Copa de 2002, disputada no Japão e na Coreia do Sul, candidaturas conjuntas não tiveram êxito. Foram os casos de Portugal e Espanha e Bélgica e Holanda, ambas em 2018, e também de 2010, quando Tunísia e Líbia chegaram a se juntar para tentar receber o torneio.
A gestão de 17 anos de Blatter na Fifa acabou em 2015, em meio às acusações de promotores norte-americanos de corrupção, inclusive na votação da definição das sedes da Copa do Mundo. O suíço cumpre suspensão de seis anos de futebol após a descoberta de pagamento não registrado de US$ 2 milhões (aproximadamente R$ 6,5 milhões, na cotação atual) em salários para Michel Platini como conselheiro presidencial.
O Congresso da Fifa, que reúne as 211 federações nacionais, votará em 13 de junho para escolher a sede do evento de 2026, a primeira Copa do Mundo que terá 48 equipes ao invés das atuais 32.