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O Bom Senso FC, movimento nascido durante o Campeonato Brasileiro de futebol e que luta por melhores condições de trabalho para os jogadores dos gramados, continua inspirando outras modalidades. Após atletas do Novo Basquete Brasil (NBB) pedirem ajustes no calendário da temporada, iniciando os jogos sem tentar fazer cestas, agora o vôlei planeja sua ação.
Ainda não há data definida, mas os competidores da Superliga já conversam para realizar uma manifestação. O motivo é que equipes estão atrasando salários. Pelo menos três times apresentaram tal problema no atual campeonato: o Montes Claros Vôlei, o Voltaço e o ex-RJX, agora RJ Vôlei, atual campeão brasileiro.
É nesse clima que o time do Norte de Minas entra em quadra hoje, às 21h, diante do Vôlei Brasil Kirin, em Campinas (SP), com o desafio de abstrair os problemas para ir em busca de mais uma vitória fora de casa. O Montes Claros é o décimo colocado na tabela e vem sofrendo para manter a regularidade, muito por causa da instabilidade vivida extraquadra.
A equipe quitou, recentemente, três salários atrasados e teve que reduzir os vencimentos de jogadores para conseguir manter as contas em dia. Membros da comissão técnica, atletas e até o assessor de imprensa saíram do time. O motivo foi a expectativa, não confirmada, da assinatura de patrocínios.
Nesta semana, um dos principais contratados, o ponteiro Túlio, deixou o clube para defender o Al Gharafa, do Qatar. Ele terá salário equivalente a R$ 216 mil. Em Minas, recebia R$ 10 mil. l