Botafogo tenta acabar com jejum para se manter na briga

Leonardo Maia
10/10/2012 às 12:30.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:58

Para um time que luta para disputar uma Libertadores depois de 17 anos de ausência, ficar cinco jogos sem vencer não é a receita ideal. Pois essa é a situação do Botafogo para o duelo contra o Santos, nesta quarta-feira, às 19h30, no Engenhão. O jejum botafoguense fez a distância para o quarto colocado do Brasileirão subir para 10 pontos, com 30 pontos ainda a disputar - 40 contra 50 do Vasco.

A situação do Botafogo é difícil, pois, além da grande diferença de pontos, será preciso superar pelo menos três adversários para chegar ao G4. Mas o técnico Oswaldo de Oliveira procura demonstrar confiança de que a vaga se trata de uma possibilidade real.

"A situação não é desesperadora", decretou o comandante botafoguense, mas para admitir em seguida que alertou os jogadores sobre a importância de uma vitória contra uma equipe que luta contra o rebaixamento e vem desfalcada de seu principal jogador: Neymar, com a seleção brasileira.

"Mostrei a eles a situação que vivemos. Cada jogo é importante, como esse e o de domingo (contra o Grêmio)", disse Oswaldo de Oliveira, ao comentar sobre uma conversa que teve com o grupo antes do treino de terça-feira.

No treino, realizada no campo anexo do Engenhão, o treinador manteve a formação que foi superada pelo Fluminense por 1 a 0, no último sábado. A única mudança será a entrada de Renan no gol, em substituição a Jefferson, que está com a seleção brasileira. Já o volante Renato, recuperado de lesão muscular, vai ficar no banco, pois ficou mais de um mês inativo.
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