O Botafogo faz nesta quarta-feira (9), às 22 horas, contra o San Lorenzo, em Buenos Aires, o jogo do ano. Se vencer, permanece na Libertadores e atenua uma crise que começou a se desenhar no clube quando os jogadores iniciaram há duas semanas alguns protestos contra o atraso no pagamento dos salários. E com um empate, vai depender do resultado de Unión Española x Independiente del Valle, que jogam simultaneamente.
Uma derrota elimina o Botafogo do Grupo 2 da Libertadores e reabre a ferida no clube. Nesse caso, a primeira medida da diretoria seria afastar o técnico Eduardo Hungaro. Depois, promover uma mudança no elenco para a disputa do Campeonato Brasileiro.
O San Lorenzo precisa vencer para se classificar, o que torna a tarefa botafoguense mais difícil. Isso porque a equipe carioca vive um período de instabilidade que culminou com um surpreendente revés para a Unión Española na semana passada, em pleno Maracanã.
Antes da disputa da última rodada, o Grupo 2 está com a seguinte situação: a já classificada Unión Española lidera com nove pontos, seguida pelo Botafogo, que tem sete, enquanto Independiente del Valle e San Lorenzo estão empatados com cinco.
"Estou pressionado desde o dia em que assumi o comando da equipe. A única certeza que um treinador tem é que um dia ele vai sair do clube. É igual à morte. Para trabalhar num clube da grandeza do Botafogo e disputar uma competição como a Libertadores, tenho que estar preparado para toda situação", disse Eduardo Hungaro.
Para o jogo na Argentina, Eduardo Hungaro não vai poder contar com o lateral-direito Edílson e o volante Marcelo Mattos, ambos suspensos. Lucas e Airton entram em seus lugares.
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