O gramado do estádio Centenário, em Resistencia, palco de Brasil x Argentina pelo Superclássico das Américas, pode ser considerado bom apenas na região central do campo. Nas laterais do acanhado campo, há buracos e muitas imperfeições, segundo observou a reportagem, nesta terça.
A expectativa da federação local é que o estádio esteja lotado - até segunda-feira haviam sido vendidos 16 mil dos cerca de 24 mil bilhetes disponíveis. Os ingressos mais baratos custam cerca de R$ 50. Os mais caros alcançam R$ 150.
A cidade promove a partida e espalha cartazes e faixas pelas ruas e estradas que ligam a cidade de vizinha de Corrientes. No entorno do estádio, em frente à bilheteria, é grande o comércio de ambulantes vendendo camisas da seleção argentina.
O estádio, construído em 2011, pertence ao Club Atlético Sarmiento, uma equipe que tenta crescer no cenário nacional com ajuda direta do governador da província de Chaco, Jorge Capitanich, torcedor do clube que disputa a quarta divisão do futebol argentino.
Com Capitanich à frente do governo, o Sarmiento construiu seu estádio e investe em outros dois esportes muito populares na Argentina: o basquete e o hóquei sobre grama.
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